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Governo reitera vontade de revogar contratos com a Autoestrada de Itália

17 ago, 2018 - 14:41

Depois de alguns membros do governo levantaram a hipótese de consequências menos gravosas para a concessionária, o vice-primeiro ministro, Luigi di Maio, quis esclarecer as ideias do executivo.

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O governo italiano está determinado a rescindir o contrato de concessão com as Autoestradas de Itália depois da queda da ponte da A10 esta semana, disse esta sexta-feira o primeiro-ministro Luigi di Maio.

“Quero dizer de forma clara que há uma vontade política e é a de querermos pôr termo a esta concessão”, afirmou Maio, no Facebook.

"Não se pode continuar a fingir que nada aconteceu. Eles continuam a cobrar o portagens sem fazerem manutenção e está na hora de dizer chega!", acrescenta.

Esta declaração chega na sequência de outros membros da coligação à frente do governo terem dito que poderiam avançar para medidas menos drásticas para a Autoestradas de Itália, que poderia passar por uma multa ou apenas a revogação da concessão da autoestrada que colapsou.

Isto no mesmo dia em que o jornal “Corriere dela Sera” afirma que há menos de um ano, a maior concessionária das autoestradas em Itália e responsável pela A10, da qual fazia parte a Ponte Morandi, garantia que este viaduto não apresentava “qualquer problema estrutural”.

A garantia de segurança foi dada pessoalmente pelo diretor (e engenheiro) da Autostrade per l'Italia ao conselheiro para a Proteção Civil Giacomo Giampedrone.

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