07 ago, 2018 - 15:50
Makenzie Noland é uma estudante da Universidade Taxas A&M que vai terminar dentro de poucos dias o curso na área da biologia com especialização em vida selvagem e espécies piscatórias. Recentemente publicou várias fotos ao lado de um jacaré vestida com o fato de formatura. A amizade com Tex, assim se chama o réptil, está a correr mundo.
Desde maio, e ainda enquanto estudante, que Makenzie trabalha num centro de salvamento em Beaumont, que abriga 450 jacarés, crocodilos e outros répteis.
Foi aí que Makenzie desenvolveu uma amizade especial com Tex, um jacaré quatro metros de comprimento. A relação está agora imortalizada através das fotografias que publicou na internet.
A estudante já afirmou que o jacaré responde quando ela o chama pelo nome e reage aos sinais que lhe faz com as mãos, quando ela o vai alimentar.
“Eu entro na água com muitos animais, mas ele é o meu melhor amigo aqui no centro”, disse Noland em resposta à pergunta da BBC sobre se não tinha medo de entrar na água com o jacaré.
A jovem de 21 anos cresceu em Bellevue, no Nebraska, onde encontrar um réptil deste tamanho não é normal. No entanto, ela sempre teve uma relação muito intensa com os animais.
“Desde pequena que andava à procura de cobras, tomava conta de animais, e sempre quis falar com as pessoas sobre a vida animal”, contou à BBC.
Agora que está a acabar o curso, Makenzie Noland afirma que quer continuar a trabalhar “com animais e educar o público sobre estes temas”.
Cuidado, nem todas as histórias acabam assim
No entanto, apesar desta boa experiência, Simon Pooley, um especialista em répteis da Universidade de Birkbec ouvido pela BBC, diz que apesar de os jacarés serem menos agressivos do que alguns crocodilos, “um animal daquele tamanho pode matar”.
E se é verdade que um jacaré pode ganhar confiança com as pessoas ao longo do tempo, isso não é algo que se possa fazer com qualquer animal desta espécie. Por exemplo, colocar a mão à frente da boca de um jacaré ou de um crocodilo é oalgo a evitar quase sempre, isto porque pode espoletar uma reação igual a que o animal tem quando se vai alimentar.
Isso quer dizer que o caso de Tex e Makenzie é pouco comum, e pode ser justificado por o jacaré ser alimentado e bem tratado. Ou seja, não é qualquer pessoa que pode meter-se na água e ter a mesma sorte do que esta jovem de 21 anos.