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Maior avião do mundo aterra esta segunda-feira em Beja

23 jul, 2018 - 08:43

Em casos de alta densidade, o Airbus A380 pode transportar até 853 passageiros.

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O maior avião de passageiros do mundo, o Airbus A380, aterra pela primeira vez em Portugal esta segunda-feira, às 17h00, no aeroporto de Beja.

A estreia acontece pelas mãos de uma empresa portuguesa, a HiFly. O gigante dos céus já tinha cruzado o espaço aéreo português, mas desta vez vai mesmo aterrar no Aeroporto de Beja, o único aeroporto português com capacidade para receber esta aeronave.

Usada, a aeronave serviu a Singapore Airlines durante dez anos. Pertence agora a HiFly, a primeira companhia a disponibilizar este aparelho em regime de wet lease - um regime no qual uma empresa disponibiliza o avião, a tripulação e garante a manutenção e seguro do aparelho, recebendo em troca o pagamento pelas horas operadas.

No dia 6 de julho, a empresa tornou-se na quarta empresa europeia a incluir este avião na sua frota, noticiou na altura o Correio da Manhã.

Com 72 metros de comprimento e 24 de altura, o A380 tem capacidade para 471 passageiros, distribuídos por três classes . No piso principal há espaço para 12 lugares de primeira classe e 311 de classe económica. Já o piso superior terá 60 lugares de classe executiva e 88 de económica. Em casos de alta densidade, pode transportar até 853 passageiros.

O modelo da HiFly conta ainda com a particularidade de estar decorado com uma campanha para salvar os recifes de coral, da Fundação Mirpuri. Está pintado, de um lado, de azul escuro com corais destruídos e do outro de um azul claro, simbolizando a sustentabilidade dos mares.

O A380 deverá ficar estacionado em Beja até quinta-feira.

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  • Francisco Rosa
    23 jul, 2018 Beja 12:39
    Eu não sei até quando se pode sustentar esta situação insustentável, um aeroporto com a capacidade do nosso com as taxas aeroportuárias mais baratas(substancialmente) do que o de Lisboa ou de Faro, e sem que deixem vir para cá as Low Cost(que nos outros países utilizam aeroportos como o de Beja, que ficam a 150, 200 Km das capitais,e que é o que permite que os vòos sejam mais económicos, as taxas aeroportuárias são mais baratas,bem como outras coisas), está inactivo . Entretanto, Beja não tem comércio(destruido pelas grandes superficies ,não tem industria e a agricultura é a das oliveiras com o uso da mão de obra nepalesa, indiana,romena, que trabalham para comer e pagar as suas luxuosas habitações. Até quando ?

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