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STOP pede demissão do ministro da Educação

21 jul, 2018 - 21:43

O Sindicato de Todos os Professores mantém greve dos docentes às avaliações até 31 de julho

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O Sindicato de Todos os Professores (STOP) exigiu sábado a demissão do ministro da Educação e da secretária de Estado adjunta, mantendo que a greve dos docentes às avaliações se prolonga até 31 de julho.

André Pestana, da direção do Sindicato de Todos os Professores, disse à agência Lusa que "a greve vai continuar" até ao fim do mês e frisou que foi entregue um pré-aviso de greve para agosto que "impede a eventual prepotência de diretores que ousem chamar professores" para terminarem as avaliações, prejudicando-os no gozo de férias.

Na sexta-feira, o Ministério da Educação enviou orientações às escolas para que concluam as avaliações finais dos alunos "impreterivelmente até 26 de julho", quinta-feira, indicando que os diretores escolares só poderão autorizar as férias aos professores depois de estes entregarem todas as notas dos alunos.

"Há aqui uma tentativa de questionar o direito à greve e às férias dos professores, o que é totalmente ilegal", afirmou André Pestana.

O dirigente sindical revelou que, "perante a chantagem e a gravidade de mais este ataque", o STOP "vai pedir a partir de hoje a demissão" do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e da secretária de Estado adjunta e da Educação, Alexandra Leitão.

"Não é sério o Governo assumir compromissos e não cumprir", referiu igualmente.

Entretanto, este sindicato nacional, com sede em Coimbra, o único que apoia a continuação da greve dos professores às avaliações, enviou às duas centrais sindicais -- CGTP e UGT -- e às demais organizações sindicais do setor da educação um e-mail a pedir a sua solidariedade com os docentes em greve.

Para André Pestana, importa "que todo o movimento sindical tome uma posição rápida e pública" em defesa dos direitos dos professores à greve e a férias.

A lei prevê que eventuais alterações às férias, por imposição superior, implica o "pagamento de indemnizações aos trabalhadores" por parte do Ministério da Educação, frisou André Pestana à Lusa.

O STOP promoveu hoje, nas suas instalações, em Coimbra, uma sessão pública para fazer o "ponto da situação duma greve histórica".

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  • Cidadao
    23 jul, 2018 Lisboa 14:34
    Acho que um problema maior para a Economia que a reposição de Tempo de Serviço, são os milhares de milhões - até agora 18 mil milhoes, com possibilidade de serem mais 10 mil milhoes - de Euros dos nossos impostos, enviados a fundo perdido para manter em laboração Bancos Falidos, ou os contratos leoninos absolutamente ruinosos para o erário público, com as Parcerias Publico-Privadas, as Privatizações de Empresas Estratégicas onde se privatizou lucros e sociabilizou prejuízos ... A lista continuaria, mas prefiro acrescentar que aposto que isso pesa muito mais nas contas públicas que a reposição de tempo de serviço, que pelo menos é dinheiro que retorna, via maior consumo e pagamento de maiores descontos.
  • Cidadao
    23 jul, 2018 Lisboa 13:54
    Acho que um problema maior para a Economia que a reposição de Tempo de Serviço, são os milhares de milhões - até agora 18 mil milhoes, com possibilidade de serem mais 10 mil milhoes - de Euros dos nossos impostos, enviados a fundo perdido para manter em laboração Bancos Falidos, ou os contratos leoninos absolutamente ruinosos para o erário público, com as Parcerias Publico-Privadas, as Privatizações de Empresas Estratégicas onde se privatizou lucros e sociabilizou prejuízos ... A lista continuaria, mas prefiro acrescentar que aposto que isso pesa muito mais nas contas públicas que a reposição de tempo de serviço, que pelo menos é dinheiro que retorna, via maior consumo e pagamento de maiores descontos.
  • Cidadao
    23 jul, 2018 Lisboa 13:50
    Acho que um problema maior para a Economia que a reposição de Tempo de Serviço, são os milhares de milhões - até agora 18 mil milhoes, com possibilidade de serem mais 10 mil milhoes - de Euros dos nossos impostos, enviados a fundo perdido para manter em laboração Bancos Falidos, ou os contratos leoninos absolutamente ruinosos para o erário público, com as Parcerias Publico-Privadas, as Privatizações de Empresas Estratégicas onde se privatizou lucros e sociabilizou prejuízos ... A lista continuaria, mas prefiro acrescentar que aposto que isso pesa muito mais nas contas públicas que a reposição de tempo de serviço, que pelo menos é dinheiro que retorna, via maior consumo e pagamento de maiores descontos.
  • Vacina
    22 jul, 2018 libos 12:21
    As dividas reais são brutais estas greves são uma forma de guerra civil para exaurir os cofres públicos e criar o caos.Vivemos á beira dos abismo e mts querem dar o empurrão.A razão naos e pode sobrepor á economia ou será nova bancarrota.
  • Boa, STOP!
    22 jul, 2018 5 de outubro 10:26
    Este foi o único Sindicato que lutou à séria, ousando lançar greve aos anos que realmente fazem mossa, como os anos de Exames, 9º, 11º e 12º. Os sindicatos do Sistema, com a sua habitual faz-que-luta-mas-não luta fizeram greve a anos facilmente torneaveis pela legislação que já existe e outra ilegal criada à pressa e até mandaram um "amarelo" fura-greves para o colégio arbitral que votou a favor do governo só para entalar o S.T.O.P. , visto que o dito colégio arbitral só opinou sobre a greve aos anos declarados pelo STOP. Este, só é pena ter poucos associados, mas se continuar assim, estou em crer que rapidamente será uma grande força, pelo menos enquanto não se deixar infiltrar pelos do costume que fazem que lutam mas só querem aparecer na TV.

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