19 jul, 2018 - 12:45
Carlos Vieira afirma, em entrevista a Bola Branca, que a relação com os jogadores deve ser” equilibrada”, numa altura em que existe um “fascínio gritante” pelos jogadores de futebol.
“Temos que perceber que os jogadores são funcionários da Sporting SAD e que deve ser nessa lógica, num cumprimento estrito das hierarquias, que as coisas devem funcionar. Às vezes há um fascínio gritante pelos jogadores de futebol, e entendo que deve haver alguma contenção”, comenta.
O candidato à presidência do Sporting e ex-número dois de Bruno de Carvalho defende a importância da escolha do capitão para se construir um “relacionamento estável e equilibrado” para a próxima época, mas avisa: “Um capitão não é um sindicalista”.
A escolha e continuidade do treinador
“Avaliar o que se passa no momento”. É dessa forma que Carlos Vieira analisa a situação de José Peseiro, recordando a altura em que entrou no Sporting, em 2013. O treinador era Jesualdo Ferreira e os leões terminaram o campeonato em sétimo lugar.
“Não ficámos satisfeitos com o que aconteceu no final, mas fizemos uma avaliação do que se passa no momento. Os resultados no inicio do campeonato já estarão em ação quando entrarmos, por isso as decisões têm de se tomar”, explica.
Sobre Bruno de Carvalho: “Somos pessoas diferentes”
Carlos Vieira trabalhou sete anos ao lado de Bruno de Carvalho, mas garante que a sua lealdade sempre foi para com o Sporting.
“Somos pessoas diferentes. Estive com o Bruno de Carvalho durante sete anos. Estive com o Sporting, tivemos num projeto conjunto. A questão das lealdades profissionais é e foi com o Sporting”, esclarece.
O projeto que apresenta representa uma “continuidade com melhorias significativas naquilo que foi identificado pelos sportinguistas".
"Revemo-nos nas sugestões e no posicionamento e por isso é uma alteração de uma linha que se provou que na sua maioria os sportinguistas não desejavam", detalha.
Carlos Vieira apresentou,a 12 de julho, a candidatura para as eleições presidenciais do Sporting, marcadas para dia 8 de setembro. Há outros sete sócios na luta: Frederico Varandas, Fernando Tavares Pereira, Pedro Madeira Rodrigues, Dias Ferreira, Bruno de Carvalho e João Benedito.