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Marcelo confia que "espírito Sal" será inspirador para a comunidade lusófona

17 jul, 2018 - 07:19

Chefes de Estado e de Governo lusófonos reúnem-se em Cabo Verde para debater medidas como a mobilidade dos cidadãos.

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Marcelo Rebelo de Sousa está com expetativas altas para a cimeira de chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que arranca esta terça-feira na ilha do Sal. À chegada a Cabo Verde, o Presidente da República assumiu que este encontro é importante, numa altura em que o clima internacional é favorável à comunidade lusófona.

"Há uma situação internacional favorável ao papel da comunidade", disse Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhando a importância dos temas da cimeira da CPLP e da presidência da organização, que Cabo Verde assume na ilha do Sal: Cultura, Pessoas e Oceanos.

Como exemplos, apontou a eleição de António Guterres para secretário-geral das Nações Unidas e de António Vitorino para diretor-geral da Organização Internacional das Migrações (OIM).

"São temas tão importantes e, presente como está em todos os continentes, a comunidade tem um espaço de manobra único nos próximos anos. O espírito Sal vai ser muito inspirador para a CPLP", disse.

Assinalou ainda que a ideia de mobilidade e livre circulação, de que Portugal e Cabo Verde foram pioneiros, tem registado uma "adesão progressiva".

"Espero que se deem mais passos em termos de mobilidade na CPLP", sustentou.

Questionado sobre a avaliação que faz do nível de implementação do roteiro de adesão à comunidade da Guiné Equatorial, o chefe de Estado português escusou-se a comentar por uma questão de "elegância" e "boa educação".

"Poderá vir a ser ou não tratado nas várias reuniões e aí cada um fará a sua avaliação, que é conjunta e que não respeita apenas a um estado. Todos os estados da CPLP tiveram processos importantes nos últimos dois anos e a consideração em clima de família e a ponderação desses processos é meio caminho andado para o reforço dos laços familiares", disse.

Depois das declarações à imprensa, Marcelo Rebelo de Sousa, que disse não visitar a ilha do Sal há 15 anos, foi solicitado para as tradicionais "Marselfies" com turistas - incluindo uma família portuguesa de férias -, funcionários do hotel e alguns membros da organização da cimeira.

O Presidente português, que à noite participa num concerto com vários artistas cabo-verdianos, quis ainda saber se o estado do tempo na ilha lhe permitiria o habitual mergulho matinal no mar.

Comentários
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  • agostinho couto
    17 jul, 2018 Linden, Nova Jérsia, Estados Unidos 11:43
    Pronto voltou a beber e depois .ca nisto

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