14 jul, 2018 - 18:25
O selecionador da França, Didier Deschamps, salientou que a final do Euro 2016, perdida para Portugal, foi lição aprendida, mas não estará presente nas cabeças dos jogadores, alguns dos quais nem jogaram aquela competição, durante a final do Mundial 2018, diante da Croácia.
"O grupo é diferente de há dois anos, inclui 14 novos jogadores que só souberam o que era uma grande competição aqui na Rússia", lembrou o técnico, este sábado, na conferência de imprensa de antevisão do encontro decisivo. "Apenas nove jogadores têm conhecimento do que aconteceu [em 2016], mas isso deve servir-nos para aquilo que nos espera amanhã. Haverá coisas a fazer de forma diferente", aditou.
Deschamps garantiu que "não há nenhuma euforia" entre o grupo e que os jogadores estão "convencidos de que este é o maior jogo do ano". O selecionador francês salientou, ainda, a experiência da seleção croata.
"Os jogadores croatas têm experiência no clube e são jogadores já maduros. Enfrentámos essa situação em todos os nossos jogos, com adversários que tinham mais experiência. Cada partida tem o seu contexto, nós já tivemos uma final e correu mal, mas nada diz que não teria feito a mesma coisa se tivéssemos vencido", sublinhou.
Deschamps era o capitão da seleção francesa que, em 1998, se sagrou campeã do mundo. Sobre as diferenças entre jogar a final em campo ou no banco, falou dos jogadores: "Quando se é jogador, é-se um ator, essa é a grande diferença. Quando se é treinador, vive-se através dos jogadores. A partida pertence aos jogadores. O meu sucesso está ligado ao deles".
A final do Mundial, entre Croácia e França, está marcada para domingo, às 16h00, no Estádio Luzhniki, em Moscovo. Jogo decisivo que terá relato na Renascença e acompanhamento, ao minuto, em rr.sapo.pt.