12 jul, 2018 - 20:47 • Teresa Paula Costa
O novo cardeal português ficou surpreendido com impacto que a sua nomeação teve no mundo inteiro. “Recebi cartas do mundo inteiro, de felicitações, desde as pessoas mais simples até aos diplomatas de várias nações, uns do estrangeiro, outros aqui das embaixadas dos países em Lisboa, todos a felicitar”, revelou o bispo de Leiria-Fátima esta quinta-feira durante a apresentação do livro “D. António Marto, o Cardeal Fátima”.
“Nunca imaginei que o cardinalato tivesse um alcance tão, certamente também por ser de Fátima”, porque “Fátima é uma palavra, entre aspas, mágica, carregada de simbolismo”, afirmou.
D. António Marto, que foi criado cardeal no consistório de 28 de junho, reafirmou ainda aos jornalistas que a sua nomeação como cardeal não foi uma promoção na carreira, mas um “serviço à Igreja” que o Papa lhe pediu.
Sobre o livro, que agora foi lançado pela Paulus Editora, espera que seja lido “como um testemunho de um homem de fé”, porque procura sempre falar “da beleza e da alegria da fé, para contrariar a imagem de uma fé triste, sem entusiasmo, de uma fé que às vezes parece um fardo”, sublinhou.
O livro “D. António Marto – o Cardeal de Fátima”, com prefácio de D. Manuel Clemente, resume a biografia e a reflexão do novo cardeal português sobre temas como os jovens, os recasados, a eutanásia e a crise.