09 jul, 2018 - 18:35
O médico da seleção russa, Eduard Bezuglov, negou, esta segunda-feira, o uso de substâncias dopantes da equipa no Mundial 2018 mas admitiu a inalação, por parte dos jogadores, de “um simples” amoníaco.
"Trata-se de um simples amoníaco, com que se impregnam pedaços de algodão e depois se inalam. Isto é feito por milhares de desportistas para os estimular. Usa-se há décadas", afirmou Bezuglov, que se defende dizendo que se trata de uma substância usada frequentemente “não só no desporto, mas no dia a dia, quando se perde o conhecimento ou uma pessoa se sente fraca".
O médico até explicou, em declarações aos jornalistas, como se poderá ter acesso à substância.
"Pode ir a qualquer farmácia, comprar algodão e amoníaco. Não tem qualquer relação com doping", assegurou.
O caso foi abordado pela comunicação social alemã depois da vitória russa frente à Espanha nos oitavos-de-final e da derrota frente à Croácia nos quartos-de-final, com ambos os jogos a serem decididos nos penáltis.
O amoníaco não consta na lista de substâncias proibidas do regulamento antidopagem da FIFA e é reconhecido por melhorar tanto a circulação sanguínea como a capacidade respiratória.