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Trump pergunta a Marcelo se CR7 pode concorrer a Belém

27 jun, 2018 - 20:09

Os dois Presidentes encontraram-se na Casa Branca e Marcelo deu lição de história.

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Marcelo dá lição de história a Trump, fala de Ronaldo e garante que "Portugal não é os EUA"
Marcelo dá lição de história a Trump, fala de Ronaldo e garante que "Portugal não é os EUA"

O Presidente dos Estados Unidos perguntou a Marcelo Rebelo de Sousa como seria se Cristiano Ronaldo fosse seu adversário em Belém.

Donald Trump recebeu o chefe de estado português na Casa Branca e deixou a provocação: "Alguma vez vai concorrer a Presidente contra si?"

Marcelo respondeu que “Portugal não é como os Estados Unidos”.

Na conferência de imprensa, ambos os Presidentes realçaram as boas e históricas relações entre os dois países.

"Fomos o primeiro país neutro a reconhecer a independência dos Estados Unidos apesar de termos como nosso aliado mais antigo a Inglaterra. Foi corajoso naquela altura, Os vossos fundadores celebraram a independência com o nosso vinho, com vinho da Madeira. É uma história muito longa a da nossa amizade e parceria com base em valores comuns: democracia, liberdade, estado de direito, direitos humanos, mas também numa comunidade muito forte de cidadãos que são americanos e portugueses, que adoram os dois países. Não é apenas uma aliança militar, económica e política, é mais que isso, é algo muito humano", disse Marcelo.

O chefe de Estado português congratulou o seu homólogo norte-americano pelo facto de se ir encontrar com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, considerando que "são boas notícias".

Marcelo Rebelo de Sousa falava no início de um encontro com o Presidente dos Estados Unidos da América na Sala Oval da Casa Branca, em Washington, após ouvir Donald Trump defender que as tarifas alfandegárias sobre importações de aço e de alumínio da União Europeia, do México e do Canadá "têm sido incríveis" para a economia norte-americana.

Na reunião, além de elementos da Casa Civil do Presidente da República, estiveram o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e o embaixador de Portugal nos Estados Unidos, Fezas Vital.

Já depois do encontro na Casa Branca, o Presidente da República afirmou que teve "um encontro caloroso" com o seu homólogo Donald Trump, em que ficaram expressas as convergências, mas também as divergências, desde logo quanto à política de imigração.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas portugueses na Chancelaria da Embaixada de Portugal em Washington, logo após a sua reunião na Sala Oval da Casa Branca.

Segundo o chefe de Estado português, houve das duas partes "disponibilidade não apenas para falar, mas para ouvir" e "o mesmo calor que houve na parte afirmativa de convergência, houve na parte de existência de divergências", sendo a política de imigração "uma das áreas de divergência".

"Sempre que eu tenho oportunidade de explicar por que é que Portugal acolhe imigrantes, explico. E aproveito para fazer pedagogia, para explicar como é a realidade portuguesa", referiu Marcelo Rebelo de Sousa, acrescentando: "Nenhum encontro é exceção a esta prática que eu adoto sempre".

"Acho que é muito importante, porque, por muito que conheçam Portugal, descobrem sempre um Portugal desconhecido e que pode ser pedagógico e interessante conhecer", considerou.

Interrogado sobre se falou com Donald Trump especificamente sobre a situação na fronteira dos Estados Unidos com o México e do que isso representa em termos de Direitos Humanos, o Presidente da República não quis "entrar em pormenor".

"Mas digo-vos o seguinte: não houve nada, mas verdadeiramente nada, de relevante naquilo que era convergente ou divergente que não tivesse sido tratado", realçou.

Comentários
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  • leife
    05 jul, 2018 londres 17:10
    Se um palhaço pode ser Presidente porque é que não pode um jogador de futebol global conhecido em todo o mundo???
  • Anónimo
    29 jun, 2018 15:05
    A escumalha das caixas de comentários que ainda tem o desplante de defender Trump está aqui em peso. Já fora da Internet são uma minoria completamente insignificante.
  • Anónimo
    28 jun, 2018 21:22
    Marcelo deve um pedido de desculpas a Cristiano Ronaldo por o ter comparado com esse ser.
  • Fernando Machado
    28 jun, 2018 Porto 14:49
    O senhor Presidente da República de Portugal, pensou que falar com Trump era a mesma coisa que falar com um autarca de terceira ou quarta ordem. Falhou e de que maneira. Viram ele a levantar-se da cadeira antes do Presidente Trump o fazer ? Até lhe puxou pelo braço para o fazer sentar e ter calma. Quanto ao inglês do Prof. Marcelo, foi de bradar aos céus. Nos tempos em que vivemos, o futebol continua a ser o ópio do povo, tal como estes pseudo democratas diziam nos tempos do Estado Novo. A esta hora o Presidente Trump, ainda se estar a rir .....
  • VICTOR MARQUES
    28 jun, 2018 Matosinhos 10:48
    A pergunta do Trump até não é muito descabida! Falava-se, antigamente, que o Futebol era o ópio do Povo, mas, agora, o que é???!!!...
  • Atento
    28 jun, 2018 Leça da Palmeira, Matosinhos 09:34
    ... a RR e a sua "imparcialidade" ... os títulos ... as fotos escolhidas a dedo (o papá Marcelo todo trocista a olhar para um "estúpido" ...) e claro ... o texto ... o habitual ...
  • LL
    28 jun, 2018 no 06:59
    O que é que se pode esperar do jornalismo... é esta porcaria. Até o título é próprio de um fanboy.
  • D.T.
    27 jun, 2018 White House 20:27
    A comunicação social faz de tudo para denegrir Donald Trump! No título refere que Trump pergunta a Marcelo se "CR7 pode concorrer a Belém". Depois lendo o resto ficamos a perceber que afinal o que perguntou Trump foi "Alguma vez vai concorrer a Presidente contra si?" Sejam um pouco mais imparciais, está bem?

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