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​O Portugal-Irão em que ganham os dois

25 jun, 2018 - 09:20

Paulo Nunes de Almeida, presidente da Associação Empresarial de Portugal, relata a história de uma relação comercial muito positiva entre portugueses e iranianos. Cristiano Ronaldo não carrega a equipa sozinho, neste jogo. Tem assistência de Carlos Queiroz.

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Ainda que haja possibilidade de Portugal e Irão se qualificarem para a próxima fase do Mundial, o cenário para o jogo de mais logo é de “mata-mata”, uma vez que a Espanha precisa apenas de pontuar com Marrocos para se apurar.

Há, no entanto, um outro jogo que tem resultado em vitória para os dois países. Em 2017, as exportações para território iraniano aumentaram mais de 200%, em comparação com o ano anterior.

O futebol, Cristiano Ronaldo e Carlos Queiroz, em particular, têm contribuído. Paulo Nunes de Almeida, presente em várias missões da Associação Empresarial de Portugal (AEP) naquele país, destaca o respeito com que os iranianos olham para o treinador português.

“Os iranianos adoram-no, respeitam-no e têm grande consideração pelo seu profissionalismo”, sublinha o presidente da AEP, em entrevista à Renascença, lembrando que Carlos Queiroz fez história ao qualificar a equipa iraniana para dois Mundiais consecutivos.

Ao prestígio de Queiroz junta-se a loucura por Ronaldo, que tem três lojas da marca CR7 em Teerão, capital do Irão.

Posição política de Portugal abre portas

A parceria desportiva estabelecida entre a Federação do Irão e um treinador português é uma das relações de sucesso entre os dois países.

Paulo Nunes de Almeida reforça que as exportações para território iraniano aumentaram mais de 200% em 2017, comparativamente com o ano anterior.

A aposta é para manter e renovar, porque, “além dos negócios, o ambiente, em termos de relações sociais é muito favorável, comparativamente com outros países da Europa”.

O presidente da AEP justifica esta reação positiva dos iranianos aos portugueses com o facto de Portugal “nunca ter tomado uma posição hostil em relação ao Irão”. “Nunca retirámos a nossa embaixada de Teerão, o que foi sempre visto como um ato de imparcialidade e independência em relação aos destinos do país”, acrescenta, aludindo, ainda, aos laços históricos que unem as duas nações

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