Dia Mundial do Refugiado. Oito famosos que foram refugiados

Albert Einstein

Judeu, nascido na Alemanha, o famoso físico foi perseguido por Hitler e acusado de “traição” aos alemães. Escapou aos nazis, fugindo para a Bélgica, Grã-Bretanha e Estados Unidos, onde chegou em 1933.

Andy Garcia

O ator de “O Padrinho 2” nasceu em Cuba e mudou-se para Miami ainda criança, após a invasão falhada da Baía dos Porcos, em 1961, que tentou pôr fim ao regime de Fidel Castro.

Freddie Mercury

O vocalista dos Queen nasceu no Zanzibar, de onde fugiu com 17 anos, em 1964. Durante a revolução que levou à independência do país, as pessoas de etnia indiana - como era o caso de Freddie Mercury - foram alvo de massacres. Freddie Mercury e a família foram realojados no Reino Unido.

Gloria Estefan

Gloria Estefan nasceu em Havana, Cuba, durante a Guerra Fria. Depois da revolução cubana, a família foi para a Florida, onde o pai se juntou ao exército norte-americano e participou na invasão da Baía dos Porcos, numa tentativa frustrada, levada a cabo por exilados cubanos, de pôr fim ao regime de Fidel Castro.

Iman

Filha do embaixador da Somália na Arábia Saudita, Iman estudou no Egito. Mas quando estalou a guerra na Somália, em 1972, ela e a família foram forçadas a fugir para o Quénia, onde os pais residem até hoje. Em 1977 mudou-se para os Estados Unidos, onde casou com o basquetebolista Spencer Haywood e depois com o músico David Bowie.

Além da carreira de modelo, Iman apoia várias iniciativas solidárias e é embaixadora do projeto “Keep A Child Alive”.

Mika

Nascido no Líbano, o cantor e a família mudaram-se para Paris, primeiro, e depois para Londres. A família travou uma grande luta para regularizar a sua situação. Mika vive agora nos Estados Unidos e já se manifestou diversas vezes a favor do acolhimento de refugiados.

Mila Kunis

A atriz Mila Kunis chegou a Los Angeles, vinda da Ucrânia, com um visto de refugiada religiosa, quando tinha 8 anos.

“Depois do Holocausto, na Rússia, não se podia ter religião”, contou Mila Kunis numa entrevista ao jornal “The Sun”. “Os meus pais criaram-me de forma a que eu soubesse que era judia.”

Sigmund Freud

O pai da psicanálise tornou-se refugiado já no final da sua vida. Com origens judaicas, Freud vivia na Áustria quando o país foi invadido pelos nazis. Em 1938 foi privado da sua nacionalidade e obrigado a mudar-se para Londres com a mulher, onde recebeu o estatuto de refugiado político.

Freud morreu no ano seguinte. Quatro das suas cinco irmãs morreram em campos de concentração.