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Desequilíbrios entre litoral e interior

Presidente avisa: Se não formos capazes, falhámos como país

16 jun, 2018 - 09:08

O Presidente da República quer o país a aproveitar "oportunidade histórica" para que não se condene partes de Portugal a serem ignoradas.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assina este sábado um texto de opinião no jornal “Público” em que defende que, até 2023, Portugal tem de conseguir mudar os desequilíbrios entre o litoral e o interior.

Um ano depois da tragédia em Pedrógão Grande, o Presidente da República vem assim a público convocar o atual executivo, partidos e a sociedade civil a refletir sobre a necessidade de pensar o futuro em matéria de desertificação, pedindo que não se perca esta “oportunidade histórica” e para que não se condene “alguns portugáis a serem muito ignorados”.

Defendendo que não basta que o que aconteceu em Pedrógão Grande não se repita, Marcelo Rebelo de Sousa coloca um prazo e diz que, “até ao fim da próxima legislatura se perceberá se somos ou não capazes de corrigir as assimetrias existentes, de ultrapassar as desigualdades que teimam em permanecer”.

O Presidente da República diz assim que este é um desafio “que começa na ponta final desta legislatura e que se prolonga para a próxima” mas que, “se formos capaz de fazer reviver até 2023 o que importa que reviva, Portugal será diferente”.

Para Marcelo, caso Portugal não se consiga reformar até 2023, o país perde “um oportunidade histórica” e, com isso, “condenamos alguns portugáis a serem muito ignorados, muito esquecidos, muito menosprezados e isso significa que falhámos como país”.

Comentários
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  • fanã
    16 jun, 2018 aveiro 10:46
    Sr. Presidente. De boas intenções estão os cemitérios cheios, Portugal desde sempre concentrou todo o sistema económico, industrial, social e turístico no litoral. Investimentos publico-privados de custos astronómicos, com o dinheiro da CEE. Hoje estamos na pendura, e duvido fortemente que disponibilizem cacau para desenvolver o interior , quando ainda recentemente , os sucessivos governos abdicaram das mais básicas necessidades nessas localidades, Escolas, Bancos, Tribunais, Infraestruturas Rodoviárias (lamentáveis) , centros de Saúde, postos da GNR, enfim tudo o que ainda permitia a casais sobretudo jovens, de permanecer neste País. De aí a enorme desertificação com fuga para Países Estrangeiros dos nossos conterrâneos , as poucas Industrias que havia ou faliram ou se deslocaram para sítios mais bem acessíveis e povoados. Não será este nem qualquer outro Governozito que apostará neste deserto afastado das praias e Cidades. Portanto de bitaites populistas estou eu farto !............... Pergunte ao Sr. Centeno se o que digo não é verdade !
  • Silva
    16 jun, 2018 Salva 10:20
    Aldrabão! "Falhamos como país"...?? Diz antes "FALHAMOS COMO GOVERNANTES"! Falas demais... Tens que tomar um Xanax! Andas muito histérico!

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