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Portugal desperdiça fundos europeus que apoiam oferta de fruta nas escolas

11 jun, 2018 - 08:13

País aproveita apenas um quarto das verbas disponibilizadas. Uma situação que se deve em parte à burocracia associada.

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Desde há quase uma década, o país tem desperdiçado milhões de euros europeus que apoiam a oferta de fruta nas escolas.

De acordo com o jornal “Público”, isso acontece em parte devido à burocracia associada à operacionalização deste programa que é gerido e financiado por dois departamentos do Ministério da Agricultura e envolve ainda os ministérios da Educação e da Saúde.

Portugal aproveita apenas um quarto das verbas disponibilizadas pela União Europeia (UE). Segundo o último relatório, o país apenas utiliza 25,2% da verba disponível, que ronda os três milhões de euros por ano.

O número de autarquias que participam no programa passou de 154 no ano letivo 2009/2010 para 114, nesta última avaliação.

O objectivo do Regime de Fruta Escolar (RFE) - que é financiado em 85% pela União Europeia, ficando o restante valor a cargo do país - é pôr as crianças do primeiro ciclo do ensino básico (seis a dez anos) a comer fruta e hortícolas também ao lanche, para promover bons hábitos alimentares em idades precoces e contrariar, no longo prazo, o problema da obesidade infantil.


Comentários
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  • Maria Sílvia Rodrigues de Moura
    11 jun, 2018 14:55
    Como é possível que em pleno século XXI exista tanta burocracia, quer as crianças ficam sem fruta. Parece que estamos a retroceder....
  • jsfs
    11 jun, 2018 TOJAL 13:28
    As doenças cancerígenas têm a sua origem nos: agro químicos, utilizados especialmente na fruticultura, nos anticonceptivo e preservativos. Há que matar pela fruticultura, ninguém da conta disto, é insuspeito, mas é real.

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