25 mai, 2018 - 22:55
O secretário de Estado da Juventude e do Desporto admite a falha em não ter declarado uma incompatibilidade com o facto de ter entrado para o Governo e ter em seu nome uma sociedade de exploração de mirtilhos.
João Paulo Rebelo sublinha que o caso só existe porque ele o declarou quando assumiu o lugar de deputado e desconhecia que tinha de fazer nova declaração quando assumiu as atuais funções governativas.
“Entrei na Assembleia da República como deputado e sempre entendi que iria exercer as minhas funções em exclusividade. Na altura perguntei se o podia fazer tendo eu uma empresa e sendo sócio-gerente da empresa e o que me disseram nessa altura foi que não podia ser remunerado, mas eu não sou remunerado nem nunca fui remunerado por essa empresa. É evidente que estar na Assembleia da República é diferente de estar no Governo. Hoje tenho total consciência disso, na altura não tinha. Admito a falha”, disse.
À margem do congresso do PS, que decorre na Batalha, João Paulo Rebelo não tira outras conclusões da polémica.
Este é o segundo caso em que um governante socialista acumula funções, depois de chegar ao Executivo. O primeiro caso da semana foi o de Pedro Siza Vieira, que abriu uma empresa imobiliária um dia antes de tomar posse como ministro-adjunto.