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​IPO de Lisboa desvaloriza falta de capacidade para vigiar doentes curadas

25 mai, 2018 - 10:41

Diretor clínico garante que as doentes podem ser seguidas noutras unidades de saúde.

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O IPO de Lisboa confirma que não tem capacidade para fazer mamografias de vigilância a todas as mulheres que tiveram cancro da mama há mais de cinco anos, mas, em declarações à Renascença, o diretor da unidade hospitalar, João Oliveira, diz que é uma situação normal.

“Não há nenhum motivo de preocupação. O IPO de Lisboa como qualquer hospital num sistema desenvolvido de saúde como é o nosso, o de Inglaterra ou os países do Norte da Europa não tem não pretende de ter a capacidade de continuar a seguir todos os doentes que curadas do seu cancro da mama sobrevivem durante muitos anos com um risco baixo e com necessidade apenas de uma vigilância periódica com mamografia”, advoga.

João Oliveira explica que “no Serviço Nacional de Saúde em Portugal as várias instituições funcionam de maneira concertada” e, como tal, os casos podem ser seguidos noutros hospitais e nos cuidados primários de saúde.

A notícia é avançada na edição do “Diário de Notícias” desta sexta-feira. De acordo com o diário, as dificuldades do IPO de Lisboa “são assumidas num documento interno do serviço de radiologia elaborado no último mês, ao qual o DN teve acesso, em que o IPO admite que não pode assegurar mamografias de vigilância a 12 meses a utentes que ainda não tiveram alta ao fim de cinco anos da cirurgia, já que o número de pedidos é superior ao de vagas”.

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