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Grupo Stromp pede a Bruno de Carvalho que se demita e que deixe os sócios escolher o rumo

23 mai, 2018 - 17:12

O grupo de adeptos do Sporting assume que os atuais órgãos sociais "têm obra efetuada ao serviço e em prol do Sporting", no entanto, em face da crise que se instalou no clube, considera que Bruno e a sua direção já não têm condições para continuar.

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O Grupo Stromp pediu ao presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, e restantes membros dos órgãos sociais que se demitam e que permitam a realização de eleições no clube. Pedido feito em comunicado enviado à Lusa, esta quarta-feira.

No comunicado, o grupo de adeptos do Sporting faz "um apelo, sério e muito sentido", a Bruno e demais membros da direção, que entende estarem "acantonados numa situação de naufrágio iminente", para que apresentem "de imediato a sua demissão". O Grupo Stromp assume que "tem estado em permanente reflexão sobre as ocorrências que se vão verificando em catadupa", pelo que faz este "apelo com respeito institucional e imbuído do mais puro 'sangue verde'".

"Sabe o Grupo Stromp que o presidente Bruno de Carvalho e a atual direção do Sporting Clube de Portugal têm obra efetuada ao serviço e em prol do Sporting Clube de Portugal. Obra que os sportinguistas reconhecem e sabem reconhecer qual é", assinala o grupo, que também destaca, porém, "aspetos negativos da gestão do presidente Bruno de Carvalho, nomeadamente os que decorrem dos comentários públicos que denigrem o treinador e os jogadores da equipa de futebol".

"O Grupo Stromp entende, assim, que as condições atuais do clube e dos seus órgãos sociais aconselham vivamente a demissão da direção. E a subsequente convocação imediata de eleições. Eleições nas quais todos os associados poderão e deverão participar. Todos. Incluindo, muito naturalmente e se assim o entender fazer, o sócio Bruno de Carvalho, com a equipa que entenda constituir", pode ler-se no comunicado.

O Grupo Stromp pede que seja dada "palavra aos sócios", pois o Sporting "é dos sócios", segundo diz o próprio Bruno, lembra o comunicado. "Cumpra-se, pois, essa afirmação e os sócios que decidam e resolvam, no seu superior critério, os destinos próximos do Sporting", afirma.

"Os adversários do Sporting Clube de Portugal estão lá fora e - porque são grandes e poderosos - exigem a nossa união de aço. De todos", sublinha o Grupo Stromp, que apela à "unidade e coesão do clube".

A "vergonha inqualificável" do ataque em Alcochete

Na terça-feira, os jogadores e equipa do Sporting foram agredidos na sequência de invasão à Academia, em Alcochete. O Grupo Stromp reconhece que o ataque, levado a cabo por alegados adeptos afetos ao clube de Alvalade, "assume particular e triste relevância".

"Foi muito grave. Foi - não tem o Grupo Stromp quaisquer dúvidas - a página mais negra vivida até hoje no centenário Sporting Clube de Portugal. Uma vergonha inqualificável. Um crime, como já se sabe, que merece completo repudio", sublinha o grupo de adeptos.

O Grupo Stromp considera "uma extraordinária exibição de caráter e brio profissional de toda a equipa de futebol" o facto de os jogadores se terem disponibilizado a jogar a final da Taça de Portugal, tão poucos dias após o ataque a Alcochete, apesar da derrota, por 2-1, frente ao Desp. Aves.

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