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Sporting

Rogério de Brito acredita que se Bruno fosse a votos poderia vencer com maioria

23 mai, 2018 - 12:45

Antigo vice-presidente admite, por outro lado, que o regresso de Inácio serve para o atual líder "capitalizar apoios".

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Rogério de Brito admite que, caso fosse hoje a eleições, Bruno de Carvalho seria reeleito "com uma maioria". O antigo vice-presidente, e ex-representante do Sporting na Liga de Clubes, explica-o com alguma irracionalidade fruto da paixão de uma camada de sócios e adeptos leoninos. O que "constituiria o legitimar de um comportamento da direção", acrescenta, como advertência.

Nestas declarações a Bola Branca, Rogério de Brito comenta, igualmente, o regresso de Augusto Inácio a Alvalade. O ex-treinador, que chegou a trabalhar com Bruno de Carvalho e com Jorge Jesus no primeiro mandato do atual líder dos leões, foi anunciado como novo director geral da SAD.

Por ser um homem "ponderado pode ser um fator de reunificação do balneário", afirma o antigo dirigente, que acredita que Bruno de Carvalho pretende, com o regresso de Inácio, "capitalizar apoios para si próprio".

Mudança de estilo do presidente

Por fim, Rogério de Brito manifesta pouca esperança numa solução saída da reunião dos órgãos sociais, esta quinta-feira, em Alvalade. O antigo dirigente não acredita que Bruno de Carvalho saia pelo próprio pé e identifica um "mudança de estilo para acalmar a situação".

"Quiçá fá-lo por desespero para segurar [a liderança]. Acossado, Bruno de Carvalho tenta mudar o estilo", argumenta.

Os órgãos sociais do Sporting têm reunião agendada para esta quinta-feira, em Alvalade. Há a expetativa para perceber se será um encontro conclusivo, relativamente ao futuro do clube.

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  • Joaq
    23 mai, 2018 Joan 13:43
    Pelo que concluo, Bruno de Carvalho só sai da Presidência devido a fatores externos ao clube. Ora se ele ganha em caso de eleições, então qual é o mal em ele lá estar?? Por isso é que anda a circular o tal "baixo-assinado". É uma especie de referendo. É como no parlamento, quando não se tem legitimidade para legislar, faz-se um referendo para ver se pega!

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