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Sporting

Mário Patrício. "Este dia de hoje não terá só 24 horas. Não sei quando acabará"

21 mai, 2018 - 12:45 • João Fonseca

Antigo dirigente leonino confia no bom senso dos jogadores, mas desconfia do futuro do Sporting, enquanto Bruno de Carvalho não se demitir.

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Terminada a temporada futebolística a preocupação em Alvalade está virada para os próximos episódios do conflito existente entre o plantel do Sporting Clube de Portugal e o presidente do clube Bruno de Carvalho.

Mário Patrício, antigo dirigente e apoiante de José Couceiro nas penúltimas eleições, disse a Bola Branca que esta segunda-feira "não terá só 24 horas" para o universo sportinguista. Aliás, as perspetivas não são boas, pelo que ninguém, nem o próprio, sabe quando acabará.

"Se eles [os jogadores] quisessem fazer mal ao Sporting eles teriam recusado jogar. A vergonha teria sido muito maior se este grupo de atletas não tivesse aparecido no jogo [final da Taça]. Não sei se no dia de hoje, fala-se muito no dia de hoje, mas acho que este dia não tem só 24 horas. Quando se fala no dia de hoje é um dia que vai começar hoje, não sabemos quando é que vai acabar. Se vai ser uma semana, várias semanas, um mês, não sei quando é que este dia vai acabar", começa por dizer.

Mário Patrício confia nos jogadores

Uma coisa parece certa para o ex-responsável pelas modalidades. "Os jogadores não querem fazer mal" ao clube que representam e confia que a possibilidade de surgirem rescisões de contrato serão geridas com "bom senso por todos".

O que Mário Patrício diz é que Bruno de Carvalho faria "um bom trabalho se optasse por se demitir, até porque "poderá voltar a ser candidato e ninguém o impedirá se isso vier a acontecer". No entanto, o antigo dirigente não quer antecipar cenários sobre futuras eleições. No seu entender, este "não é momento de falar quem será o próximo, o momento é de falar de como é que se vai resolver este problema". Mais tarde sim, "serão identificadas pessoas e haverá vontades de formar equipas e de se arranjar soluções para o caminho que por aí vem".

Patrício não aponta o dedo apenas ao atual presidente sportinguista, sublinha que "há mais pessoas para além" de Bruno de Carvalho a segurarem o Conselho Diretivo. Com o sentimento de que "o Sporting nunca acabará", o antigo dirigente espera com ansiedade pelos próximos dirigentes.

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