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Fernando Medina defende “intervenção mais musculada” contra violência no futebol

16 mai, 2018 - 16:42

Ataque contra jogadores e equipa técnica do Sporting esteve em destaque no programa Casa Comum da Renascença.

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Casa Comum - Dia negro no futebol português - 16/05/2018

Os atos de violência na Academia do Sporting e a entrevista em que o primeiro-ministro dá prioridade à contratação e não a aumentos na Função Pública foram os temas em destaque no programa Casa Comum desta semana, com Fernando Medina e Paulo Rangel.

Em relação às agressões contra jogadores e equipa técnica do Sporting, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, defende que o Estado tem que ter uma “afirmação inequívoca de força e de intolerância com estes grupos organizados”.

“Estamos a necessitar de uma intervenção mais musculada” para evitar um retrocesso que se começa a sentir nesta questão dos radicais que se infiltram nas claques de futebol. “Esta é uma questão de Estado de direito e não pode haver qualquer hesitação.”

O autarca socialista alerta que é a própria sobrevivência do desporto, clubes e atividade económica que está em causa.

O eurodeputado Paulo Rangel também considera que é preciso dar um sinal vigoroso da autoridade do Estado, porque o que aconteceu em Alcochete é chocante.

Rui Rio sempre teve razão quando afirma a necessidade de separar águas entre o Estado e os poderes paralelos, argumenta o comentador social-democrata.

Paulo Rangel exige do Governo uma atitude mais firme e não apenas a aparição do secretário de Estado do Desporto, João Paulo Rebelo.

Liga e Federação também têm responsabilidades. Não chega apenas lamentarem-se. São necessárias sanções para quem origina e adensa o clima de ódio no desporto, sublinha o eurodeputado.

Austeridade encapotada

Outro tema em destaca na Casa Comum desta semana foi a entrevista do primeiro-ministro ao “Diário de Notícias”, em que António Costa deu prioridade à contratação e não a aumentos na Função Pública.

Na leitura de Paulo Rangel, é a prova de que o Governo fez uma austeridade encapotada. O executivo quis fazer “muitas flores”, aumentou salários de forma repentina e a consequência foi a perda brutal em serviços fundamentais, sublinha.

Já Fernando Medina considera que a opção é melhorar serviços onde houve uma degradação durante o programa de assistência.

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