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Tony Carreira.“Podem não gostar das canções, mas não podem dizer que sou mau profissional”

15 mai, 2018 - 06:56

A comemorar 30 anos de carreira, o cantor apresentou a autobiografia "O homem que sou".

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Trinta anos de carreira, milhares de discos vendidos, trinta álbuns editados e mais de dois mil concertos. São os números de Tony Carreira depois de três décadas dedicadas à música. "Deus perdeu mais tempo comigo, sou um privilegiado”, disse o cantor, na apresentação da sua autobiografia, “O homem que sou”, esta segunda-feira.

Em conferência de imprensa, Tony Carreira afirmou que escreveu este livro, com a ajuda de alguns amigos, “para agradecer às pessoas” que o ajudaram a chegar até aqui, “sobretudo ao público”. “Uma vida muito vivida”, mas, lamenta, nem sempre acompanhada pela imprensa, mesmo há 20 anos, quando “já vendia muitos, muitos, discos”.

“Podem dizer que não gostam das minhas canções, que não gostam de mim, mas não podem dizer que sou mau profissional”, disse aos jornalistas.

Sobre a questão do plágio de canções, de que foi acusado recentemente, e que aborda num capítulo do livro, Carreira disse que tudo foi resolvido e ele ilibado da acusação. “Acusaram-me de crimes que não cometi”, disse.

Tony tem planos para um filme

Não revelando planos para o futuro, afirmou-se “focado” na apresentação da biografia, não adiantando qualquer projeto para depois do próximo espetáculo no Altice Arena, em Lisboa, no dia 17 de novembro. “Não sei o que vem a seguir”, reiterou várias vezes para acrescentar em seguida: “Não faço projetos a mais de um ano, não sei se vou parar”.

Instado pelos jornalistas referiu que está a trabalhar na possibilidade de um filme, algo que tem sido referido desde há dez anos, e que chegou a estar pensado vir a ser realizado por Nicolau Breyner.

A biografia “O Homem que Sou”, de 223 páginas, é dividida em 44 capítulos, conta com um prefácio, “Início do Espetáculo”, e tem um remate, “O Espelho do Camarim”. Inclui várias fotografias de Carreira, em algumas acompanhado por Julio Iglésias, Éder ou Manuel Luís Goucha.

Ao longo da obra, o cantor refere-se a Amália Rodrigues, ao “maravilhoso José Pedro”, músico dos Xutos & Pontapés, ao seu primeiro espetáculo no Olympia, em Paris, aos “mimos dos avós” e às “fãs enérgicas”, entre outros aspetos de "30 anos de cantigas", como disse na apresentação.

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