Tempo
|
A+ / A-

Ministro da Administração Interna vai ser ouvido sobre tráfico de seres humanos

26 abr, 2018 - 16:51

Parlamento já marcou audição com Eduardo Cabrita, uma semana depois de o sindicato dos funcionários do SEF ter alegado que o tráfico de pessoas está "fora de controlo" em Portugal por falta de meios e de fiscalização.

A+ / A-

O ministro da Administração Interna e a secretária-geral do Sistema de Segurança Interna vão ser ouvidos no Parlamento sobre os alertas de sindicalistas do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) sobre a alegada "falta de controlo" do tráfico de seres humanos em Portugal.

A decisão, noticiada pela agência Lusa, foi tomada hoje, por unanimidade, pela comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. A audição do ministro Eduardo Cabrita e de Helena Fazenda foi proposta pelo PSD por causa do que a deputada Andreia Neto diz ser a "gravidade das declarações" do sindicato do SEF sobre a "falta de controlo" do tráfico de seres humanos em Portugal devido à escassez de meios para prevenir e combater este crime.

Há uma semana, Acácio Pereira, presidente do Sindicato dos Inspetores de Fronteira, avançou que o crime de tráfico de pessoas está a aumentar no país por causa dessa falta de recursos, lançando um apelo para a "necessidade de combater melhor e de prevenir este flagelo em Portugal". O próprio SEF acabaria depois por emitir um comunicado a refutar todas as considerações feitas pelo sindicalista em entrevistas a vários órgãos de comunicação social, entre eles a Renascença.

Em reação a essas entrevistas, todos os partidos, do CDS ao Bloco de Esquerda, aprovaram esta quinta-feira a proposta da bancada social-democrata para que o assunto seja abordado numa audição com o MAI e com a secretária-geral do Sistema de Segurança Interna. A audição de Eduardo Cabrita já está agendada para 8 de maio.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+