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Eduardo Cabrita sobre inspeções às motas. Descubra as diferenças

24 abr, 2018 - 21:18

Em janeiro o ministro da Administração Interna garantia que era uma prioridade haver inspeções aos motociclos no primeiro semestre de 2018. Agora fala-se em 2021.

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Foi ainda em janeiro que o Ministro da Administração Interna garantiu que até ao final do primeiro semestre do ano, as motos a partir dos 250 cc seriam obrigadas a fazer inspeções periódicas.

Hoje, parece já não ser bem assim.

Agora, Eduardo Cabrita apenas se compromete em cumprir a diretiva comunitária que tem como limite 2021.

Foi o que disse esta tarde no Parlamento, onde fez um ponto de situação sobre as medidas que está a tomar para combater a sinistralidade rodoviária.

“Neste momento 17 dos 27 Estados da União Europeia têm já inspeção obrigatória para motociclos. Nós temos uma diretiva, que está aprovada, que determina a criação de mecanismos de inspeção até 2021”, disse.

“O que estamos a discutir com as associações é a melhor forma, adaptada à realidade nacional, de introduzir aquilo que são compromissos no quadro europeu.”

“As inspeções não são nem a solução nem a resposta para tudo. São uma parte de uma intervenção mais alargada”, explica o ministro.

São palavras bem diferentes daquelas que usou no dia 12 de janeiro, no final da reunião da comissão interministerial que analisou os dados da sinistralidade rodoviária em Portugal.

“Iremos trabalhar fundamentalmente com o Ministério de planeamento e infraestruturas para a introdução de inspeções de motociclos. Quando falamos dos motociclos iremos fazê-lo ainda no primeiro semestre. Queremos ter essas medidas em funcionamento e implicará decisões administrativas e algumas alterações legislativas. Esta é uma prioridade para o primeiro semestre de 2018”, disse na altura Eduardo Cabrita.

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