Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

AngoSat-2. Angola constrói novo satélite depois de falhas do primeiro

23 abr, 2018 - 16:39

O primeiro satélite angolano entrou em órbita no final de 2017, mas desde então tem estado a dar problemas. A solução será mesmo construir de novo.

A+ / A-

O ministro das Telecomunicações e das Tecnologias de Informação de Angola anunciou esta segunda-feira que o país vai construir um novo satélite para substituir o AngoSat-1 – o primeiro satélite angolano, lançado em dezembro de 2017, que apesar de estar em órbita, não cumpriu os requisitos.

“Da análise que as nossas equipas técnicas têm estado a realizar, com bastante intensidade, na sexta-feira, no sábado e no domingo, verificámos que o AngoSat-1, apesar de estar em órbita, não apresenta os parâmetros para os quais foi contratado”, anunciou José Carvalho da Rocha.

O ministro angolano falava após a assinatura de uma adenda ao contrato de construção do satélite angolano com o consórcio russo formado pela S.P. Korolev e SC Energia, na presença de representantes do Governo de Moscovo e da agência espacial daquele país europeu.

“Diante desta situação há uma pergunta que se coloca: o que fazer? Naturalmente, as duas equipas (Angola e Rússia) cingiram-se ao contrato e o artigo 12.º prevê que nessas situações deve ser construído um outro satélite, neste caso o AngoSat-2, sem custos para a parte angolana”, explicou José Carvalho da Rocha.

A construção do AngoSa-1 arrancou a 19 de novembro de 2013 e o seu lançamento aconteceu a 26 de dezembro de 2017. Depois de ter sido lançado, surgiram notícias sobre problemas com a infraestrutura, verificando-se dificuldades em estabelecer comunicação com o satélite. De acordo com o ministério angolano, a construção do primeiro satélite envolveu três contratos e custou 98 milhões de euros.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+