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Jovens querem Igreja mais próxima

22 abr, 2018 - 16:28 • Olímpia Mairos

Maria e João Paulo II no centro da peregrinação jovem de Vila Real.

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A Jornada Diocesana da Juventude de Vila Real vai realizar-se na próxima quarta-feira, 25 de abril, em Mondim de Basto.

“Não temas Maria, porque encontraste graça diante de Deus”, é o tema da jornada que conta reunir cerca de 200 jovens de toda a diocese e vem “na sequência do convite do Papa Francisco a todos os jovens católicos, a refletir sobre a figura de Nossa Senhora, no período de 2017 a 2019”, explica o padre João Curralejo.

O responsável pelo Secretariado da Pastoral Juvenil, Vocacional e Universitária de Vila Real adianta que “os jovens vão ter oportunidade de se encontrarem uns com os outros, viver em comunhão e refletir sobre duas figuras da Igreja, dois modelos de resposta ao chamamento divino”.

Os jovens da diocese já tiveram a oportunidade de refletir “em algumas figuras bíblicas nos encontros realizados por arciprestados” e agora, em Mondim, vão encontrar “Maria, modelo de vocação cristã e S. João Paulo II, modelo de resposta ao chamamento divino, filho de Maria, a quem consagrou todo o seu ministério”, acrescenta o sacerdote.

A mensagem a transmitir é “Não temas. Porque, como disse S. João Paulo II, e mais tarde Bento XVI, não há que ter medo de abrir as Portas a Cristo, porque Ele não tira nada, dá tudo”.

Segundo o padre João Curralejo, “as atividades e mega encontros são necessários para os jovens se encontrarem, para caminharmos no espírito sinodal da Igreja, mas o que marca a diferença não são as atividades, são os processos. E hoje, cada vez mais, a pastoral, a nível global, está a virar-se para os processos e os processos começam por esse acompanhamento”.

O sacerdote considera que o “discernimento exige muito acompanhamento espiritual” e admite que “não temos grande prática desse acompanhamento e discernimento para com os nossos jovens”. “É um desafio, um caminho a iniciar em muitos sítios”, nota o sacerdote que, recorrendo aos resultados, para já provisórios, do inquérito que o Papa lançou em ordem ao Sínodo de outubro, afirma que “só há uma maneira de chegar aos jovens”.

“Aquilo que os jovens querem é uma Igreja que dialogue com eles, que seja próxima, que esteja junto deles e isso cabe a todos os agentes, aqueles que trabalham com os jovens, mas de um modo muito especial ao pároco local, que deve fazer sentir essa proximidade e ouvir os seus jovens”, sublinha.

O programa do evento que reúne os jovens católicos da diocese de Vila Real, prevê a concentração pelas 10 horas, seguindo-se a oração da manhã, um peddy-paper com S. João Paulo II, pelas ruas da vila, a eucaristia, uma festa jovem, a subida à Senhora da Graça e a celebração de envio.

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