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Alterações climáticas: o grande desafio “do Ministério da Agricultura no próximo século"

20 abr, 2018 - 11:44

Ministro da Agricultura admite, na Manhã da Renascença, haver condições climáticas para provocar “fenómenos com os quais não tínhamos convivido antes” em termos de incêndios.

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O ministro da Agricultura considera que “água, floresta e alterações climáticas” e o que isso significa em termos de “adaptar as culturas, as sementes, os métodos de fazer agricultura serão os grandes desafios para o Ministério da Agricultura no próximo século”.

Capoulas Santos esteve na Manhã da Renascença para falar dos 100 anos que passam, esta sexta-feira, sobre a criação do Ministério da Agricultura.

Questionado sobre o relatório norte-americano hoje apresentado, segundo o qual os incêndios em Portugal podem ser ainda ser piores no futuro do que no ano passado, diz não ter “razão para o pôr em causa” e reconhece que “o problema das alterações climáticas e da secura” ajudaram a criar “condições convergentes para provocar fenómenos com os quais não tínhamos convivido antes, como foram os dois episódios do ano passado”.

“De facto, foi algo absolutamente extraordinário que todos os testemunhos e cientistas revelam ter atingido proporções que depois tiveram aquelas consequências dramáticas”, reforça.

O estudo hoje apresentado em Lisboa é da autoria de um especialista norte-americano, antigo responsável dos Serviços Florestais dos Estados Unidos, que antecipa que a área ardida num ano pode chegar aos 750 mil hectares, mais 200 mil do que no ano passado.

O cenário é, contudo, rejeitado pelo antigo comandante operacional nacional da Proteção Civil José Manuel Moura. “É uma probabilidade que só fará algum sentido se nada for feito”, sustenta.

Também na Manhã da Renascença, José Manuel Moura acredita que as recomendações apresentadas pela comissão técnica independente, da qual fez parte, podem fazer a diferença: “Quero acreditar que as recomendações estão a ser atendidas e que é um cenário que não venha a acontecer”, diz.

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  • 20 abr, 2018 palmela 17:17
    A E.t.a.espanhola esta a ganhar ao primeiro ministro! Depois de ter morrido tanta gente pelo menos teve a coragem de pedir desculpas!
  • Anónimo
    20 abr, 2018 15:47
    Alguém explique ao Joaquim Santos que as duas guerras mundiais aconteceram antes de 1976.
  • Joaquim Santos
    20 abr, 2018 Tojal 13:14
    Os grandes incêndios e as grandes catástrofes a nível nacional e internacional iniciaram-se em 1976. Recordemos: Fogos, aparecimento da SIDA, gripe A, esta provocada pelas mentes humanas, a proliferação de doenças como o cancro, este provocado pelo uso de anticoncetivos e preservativos, as cheias e secas na América, e Austrália, grandes furações, terramoto no Haiti Tsunami da Ásia e etc. todos eles são um fenómeno apocalíptico, provocado pelo pecado e orgulho do homem. Noutros casos a mão divina sobre a mente iluminada do homem, recordo o Tsunami do Japão ação direta da mão divina para destruir a maior cidade secreta subterrânea, que se destinava a abrigar a elite iluminada da maçonaria em situação de conflito generalizado. Falar de alteração climáticas tem algo de verdade. Não se diz é o porquê: criar uma unidade, a partir de uma noção de perigo evidente de medo mundial com vista a justificar a necessidade da formação de governo único mundial, melhor uma ditadura única e universal, conforme a descreve o Apocalipse. Para a besta eclesiástica, estas minhas palavras são uma heresia, para um crente tornam-se, a cada dia que passa, um dogma de fé.

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