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Albânia e Macedónia, os próximos Estados-membros da União Europeia?

17 abr, 2018 - 14:53

Comissão de Jean Claude-Juncker dá luz verde aos processos de adesão das duas nações dos Balcãs ao bloco comunitário.

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A União Europeia vai dar início às negociações de adesão da Macedónia e da Albânia. A notícia foi avançada esta terça-feira pelo portal de notícias "EU Reporter" com base num relatório interno da Comissão Europeia sobre o alargamento do bloco comunitário aos Balcãs ocidentais. Horas depois, a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, confirmou as informações em declarações citadas pela AFP.

No relatório em causa, que deverá ser formalmente apresentado na quarta-feira, a Comissão recomenda o avanço das negociações formais com as duas nações por forma a completar a adesão de ambas ao bloco nos próximos anos.

No caso da República da Macedónia, a Comissão tem recomendado todos os anos, desde 2009, que se dêem início às negociações formais de adesão, num processo que tem sido repetidamente protelado por causa dos falhanços em resolver uma disputa de longa data com a Grécia. Esse conflito remonta à dissolução da antiga Jugoslávia, com os gregos a alegarem que o país não pode chamar-se Macedónia porque essa nomenclatura já faz referência a uma região da nação helénica.

Sobre a Albânia, o Executivo comunitário aplaude a forma como a reforma da administração pública "tem estado a ser consolidada com vista ao reforço do profissionalismo e da despolitização" do aparelho do Estado.

Apesar de sublinhar que são precisas mais ações da parte do Estado albanês para "reforçar a independência, a eficiência e a responsabilização das instituições judiciárias, em particular através de uma abrangente reforma da Justiça", a Comissão de Jean-Claude Juncker também dá aval às negociações formais para a adesão do país ao bloco.

A Albânia está desde outubro de 2012 em processo de candidatura à UE. A par das reformas já encetadas, tidas como passos preliminares suficientes para se se iniciar o processo de adesão, a Comissão refere ainda os "bons progressos" alcançados pelo país no combate ao crime organizado.

Comentários
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  • Anónimo
    18 abr, 2018 23:12
    "Esse conflito remonta à dissolução da antiga Jugoslávia, com os gregos a alegarem que o país não pode chamar-se Macedónia porque essa nomenclatura já faz referência a uma região da nação helénica." Tsipras, o traidor da classe trabalhadora grega, preocupado com as questões que realmente importam.
  • Marco Almeida
    17 abr, 2018 Olhão 16:33
    Coitadinhos, mais dois para entrarem em default ao fim de 1 ano

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