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António Costa fez bem em “puxar dos galões” em relação a Centeno, diz UGT

16 abr, 2018 - 20:54

Carlos Silva defende aumentos salariais para a função pública em 2019 e considera insensato da parte do Governo fechar essa porta com oito meses de antecedência.

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O primeiro-ministro fez bem em demarcar-se do ministro das Finanças, diz Carlos Silva, o secretário-geral da UGT.

Mário Centeno disse que não havia folga para aumentos na função publica no ano que vem, já António Costa diz que é cedo demais para falar do assunto.

Em declarações à Renascença, Carlos Silva diz que António Costa mostrou quem é que manda.

“O primeiro-ministro assumiu claramente os seus galões de ser líder da equipa”, afirma o sindicalista. “Para além de uma questão económica, que terá peso no Orçamento do Estado, isso é uma questão política sensível. Portanto, aproveito para insistir que o problema dos salários da administração pública e os aumentos salariais são, por um lado, uma desvalorização dos trabalhadores da administração pública e, por outro lado, se o Governo fecha já a porta a um entendimento, seja ao nível salarial, seja ao nível de outra compensação qualquer – porque é disso que estamos a falar – está naturalmente a comprar uma guerra, o que a oito meses do final do ano me parece completamente insensato.”

Carlos Silva esclarece, entretanto, que a UGT defende aumentos salariais para a função publica em 2019.

“2019Se tudo correr como planeado, com as perspetivas de crescimento económico, de controlo e redução do défice, com redução de dívida pública, achamos que deve haver um esforço do Governo para premiar e valorizar a generalidade dos trabalhadores da administração pública.”

“Portanto vemos com bons olhos que o país faça um esforço, que o Governo faça um esforço e que o ministro das Finanças faça um esforço para não fechar a porta a aumentos salariais. Naturalmente reivindicamos que deve haver aumentos salariais para a função pública em 2019”, conclui.

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