09 abr, 2018 - 08:57
Jaime Marta Soares defende que Bruno de Carvalho deve apresentar a demissão e aguarda por uma atitude do presidente para decidir como proceder. Em entrevista à Renascença, o líder da assembleia geral do Sporting diz que se Bruno não avançar, os sócios irão ter o direito de se pronunciar e decidir.
"Se não for esse o seu entendimento a palavra terá que ser dada aos sócios. Vamos reunir ainda hoje [segunda-feira]. [Se Bruno de Carvalho não se demitir] Iremos fazer aquilo que os estatutos definem e os sócios avalizaram. Teremos o caminho facilitado, porque temos a nossa “Constituição” e é essa que vamos defender e fazer respeitar", sublinha Marta Soares.
O presidente do Sporting foi muito contestado durante o jogo com o Paços de Ferreira. Viu lenços brancos, ouviu assobios, insultos e pedidos de demissão. Após o encontro falou em ingratidão e garantiu que não se demite. Jaime Marta Soares escutou e lamenta que Bruno de Carvalho tenha estado na sala de imprensa "não olhando a nada, nem a ninguém, só com o objetivo de dizer que a culpa é dos outros".
Oportunidade para "sair pela porta grande"
A situação, observa o presidente da assembleia geral, tornou-se insustentável e "a culpa não pode morrer solteira". "Temos de dar o direito aos sócios de dizerem o que é que querem. É com esses que eu tenho um compromisso e vamos respeitar esse compromisso", reforça Marta Soares.
Desde 2013 com Bruno de Carvalho, como presidente da assembleia, o dirigente gostaria que o presidente "saísse pela porta grande". "Seria conveniente que tomasse [a decisão de sair], porque merece ser respeitado, conclui.
Bruno de Carvalho acompanhou o jogo com o Paços de Ferreira no banco de suplentes, do qual saiu amparado por duas pessoas, devido a dores na zona lombar. Recuperou e marcou presença na sala de imprensa. Já o treinador Jorge Jesus garantiu que esteve sempre do lado dos jogadores.