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Carga fiscal atinge máximos dos últimos 22 anos

27 mar, 2018 - 13:46

A subida da carga fiscal é explicada com a evolução dos impostos indiretos e das contribuições sociais.

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A carga fiscal atingiu em 2017 o valor mais alto dos últimos 22 anos. A notícia foi avançada esta terça-feira pelo “Jornal de Negócios”, que cita dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

O valor da carga fiscal subiu até aos 34,7% no ano passado e não era tão elevado desde 1995, ano em que o INE começou a compilar os dados sobre as contas públicas.

De acordo com as previsões do Governo, a carga fiscal deveria ficar, no máximo, nos 34,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com o “Jornal de Negócios”, a subida da carga fiscal é explicada com a evolução dos impostos indiretos e das contribuições sociais.

O conceito de carga fiscal corresponde à soma das receitas fiscais com as contribuições sociais, em percentagem do PIB.

Francisco Sarsfield Cabral, especialista da Renascença em assuntos económicos, começa por referir que a carga fiscal aumento apesar da subida de 2,7% do PIB.

“Se o PIB subiu até poderia facilitar uma percentagem inferior, só que os impostos e as contribuições subiram mais, até por razões positivas porque com o emprego a crescer mais trabalhadores e empregadores fizeram mais descontos para a Segurança Social. Os impostos diretos até desceram, como o IRS, até caíram, mas os indiretos nem por isso: impostos sobre tabaco, álcool, combustíveis”, explica Francisco Sarsfield Cabral.

Comentários
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  • Vitor
    28 mar, 2018 Lisboa 00:44
    O conceito de carga fiscal corresponde à soma das receitas fiscais com as contribuições sociais, em percentagem do PIB, portanto significa grosso modo que havendo mais emprego há mais descontos de IRS e Segurança Social. Portanto não um factor negativo, antes pelo contrário. Ler para além da capa é importante.
  • Eborense
    27 mar, 2018 Évora 16:32
    Não acredito nesta notícia. O Dr. Costa disse que os impostos tinham descido e deu a sua palavra. Como palavra dada é palavra honrada, acredito piamente no Santo António Costa de Lisboa e não nesta notícia. E ainda menos acredito, porque de há 2 anos para cá, os portugueses têm tido mais dinheiro para gastar. É carros novos aos montes, são viagens a Fortaleza, Cancun e outros lugares paradisíacos etc.etc. Ou será que tudo isto é feito novamente à custa de endividamento? Não creio!
  • Mário Neves
    27 mar, 2018 Alverca 14:48
    Será esta a tão badalada fórmula que o Governo anunciou para o combate as desigualdades mais acentuadas de toda a União Europeia?!
  • DR XICO
    27 mar, 2018 LISBOA 14:38
    O que diz o camarada bernardete e catalina dormem ou couram de vergonha
  • 27 mar, 2018 Jerto 14:28
    Continuai a votar na geringonça! A desinfeliz catarinha, o metrossexual sóares e a marinada morte d'água ficaram sem fala?? DIGAM ALGUMA COISA!!

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