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Enfermeiros em greve: tratamentos, consultas e cirurgias são os mais afetados

22 mar, 2018 - 06:21

Reivindicam o descongelamento das progressões, com a contagem dos pontos justamente devidos a todos os enfermeiros, independentemente do tipo de contrato de trabalho.

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São dois dias de greve pela "valorização e dignificação" dos enfermeiros. O protesto já estava agendado e manteve-se, apesar da marcação de um calendário de negociações com o Governo sobre as suas 15 reivindicações.

A paralisação, marcada pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), começou no turno da manhã desta quinta-feira e termina às 24h00 de sexta-feira.

Segundo o SEP, os objetivos deste protesto prendem-se essencialmente pela valorização e dignificação dos enfermeiros.

Este sindicato reivindica o descongelamento das progressões, com a contagem dos pontos justamente devidos a todos os enfermeiros, independentemente do tipo de contrato de trabalho.

A contratação imediata de 500 enfermeiros e de mais 1.000 enfermeiros entre abril e maio é outra das reivindicações, assim como "a ocupação integral dos 774 postos de trabalho colocados a concurso" para as Administrações Regionais da Saúde (ARS).

O SEP pretende ainda que seja efetuado "o pagamento do suplemento remuneratório para enfermeiros especialistas em março, com efeitos a janeiro/2018" e "o efetivo pagamento do trabalho extra/horas a mais em março e abril".

A obrigatoriedade do cumprimento da legislação sobre horários de trabalho, em todas as instituições e a manutenção da missão das Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) são outras das medidas que os enfermeiros pretendem ver concretizada.

A 13 de março, o Ministério da Saúde assinou com os sindicatos dos enfermeiros um protocolo negocial para a revisão das carreiras de enfermagem.

Apesar desta assinatura, o SEP decidiu manter a paralisação, pois as negociações com vista à revisão das carreiras é apenas "um dos 15 pontos que levaram à marcação da greve", disse então o dirigente deste sindicato José Carlos Martins.

Também no setor da saúde, esta semana ss dois sindicatos médicos decidiram convocar uma greve nacional conjunta para os dias 8, 9 e 10 de maio.

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  • João Lopes
    22 mar, 2018 Viseu 15:20
    Afinal o Governo social-comunista não resolve os problemas graves do País. A austeridade nota-se mais na saúde, na escola e no dia-a-dia dos portugueses. São mais 2 pregos no caixão do SNS, com esta greve…

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