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Seleção Nacional

Mário Rui nunca perdeu esperança de ser chamado, mas sabe que será difícil estar no Mundial

21 mar, 2018 - 10:20

O lateral-esquerdo garante que continuará a dar o seu melhor no Nápoles, de forma a convencer Fernando Santos a levá-lo à Rússia. Na Suíça, espera ver os estádios pintados de Portugal.

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Mário Rui admitiu, esta quarta-feira, que sempre acalentou a esperança de ser chamado à seleção nacional, no entanto, sublinhou que tem noção de que a convocatória para o Mundial continua a ser muito complicada.

"Neste momento, estou mais calmo. O nervosismo surgiu quando recebi a chamada da parte da Federação. Naquele momento, passaram muitas coisas pela cabeça e não estava à espera, mas foi um sentimento de felicidade", assumiu o lateral do Nápoles, sobre a primeira chamada à seleção principal. "Não esperava ser assim tão bem recebido. Disseram-me para estar muito tranquilo, aproveitar esta oportunidade e divertir-me. Espero continuar a integrar-me da melhor maneira neste grupo."

Em conferência de imprensa, na Cidade do Futebol, onde a seleção está concentrada, Mário Rui, convocado devido à lesão de Coentrão, contou que manteve sempre a "esperança acesa" de ter uma chamada e, quiçá, estar no Mundial, embora admita que esse objetivo está mais distante:

"A esperança nunca perdi, porque uma pessoa quando trabalha tem de manter sempre a esperança acesa para continuar a melhorar cada dia. Sabia que ia ser difícil e será ainda muito difícil. Ainda falta muito tempo, mas estar aqui é já motivo de grande orgulho. Era uma chamada de que eu não estava à espera, mas fico muito contente de estar aqui, neste momento, ainda mais sabendo que falta muito pouco, mas depois será uma decisão do mister se achar que devo ser convocado ou não."

Mário Rui fazia parte da geração que foi vice-campeã do Mundo de sub-20, em 2011. Agora, encontra dois colegas da altura: "Já passaram muitos anos. Danilo e Cédric já fazem parte há muito mais tempo deste grupo, eu acabo de chegar, mas espero ter a mesma sorte deles na seleção 'AA'."

Estrada pintada de orgulho, estádio pintado de Portugal

O caminho do lateral-esquerdo, de 26 anos, não foi tradicional, tendo saído com tenra idade de Portugal. "Saí muito cedo do futebol português. Fiz a minha estrada em Itália. Sinto-me muito orgulhoso por aquilo que tenho feito até agora e espero continuar a melhorar ainda mais", afirmou.

Sobre Egito e Holanda, adversários de Portugal, em jogos de preparação para o Mundial, Mário Rui destacou que "são duas equipas muito fortes".

"O Egito é campeão africano, tem jogadores de muita qualidade e é uma equipa muito parecida às que iremos defrontar na fase de grupos. A Holanda é uma seleção forte e jovem, em construção, e será um teste importante para a nossa seleção", sustentou. Jogar na Suíça, junto de tantos emigrantes, "é uma coisa muito bonita", uma vez que "é sempre melhor" jogar perto dos portugueses. Mário Rui deixou votos de que o estádio "esteja colorido" com o vermelho e o verde de Portugal.

O jogo com o Egito é na sexta-feira, em Zurique. O duelo com a Holanda, também na Suíça, mas em Genebra, é na segunda-feira. Ambos terão relato na Renascença e acompanhamento, ao minuto, em rr.sapo.pt.

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