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Renúncia quaresmal de Viseu repartida entre Moçambique e vítimas dos incêndios

20 mar, 2018 - 15:16

“Celebrar a Páscoa é celebrar a vida humana, que não tem preço”, refere o bispo, demonstrando preocupação com a desvalorização da vida humana, dando o exemplo do abandono de idosos.

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O Bispo da diocese de Viseu vai destinar a Renúncia Quaresmal dos fiéis ao trabalho dos Vicentinos em Moçambique e às vítimas dos incêndios de outubro.

D. Ilídio Leandro, apela nesta Páscoa à valorização da vida e mostra-se preocupado com o abandono dos mais velhos, em lares e hospitais.

Segundo a diocese, metade da renúncia quaresmal vai ser aplicada a uma obra que os padres vicentinos estão a realizar em Moçambique. D. Ilídio Leandro, explica que essa obra decorre “numa zona muito pobre, abrindo escolas, e dando alimentação e condições de higiene, a centenas de crianças que estão abandonadas”, acrescentando que são os vicentinos com leigos da diocese de Viseu, da paróquia de Orgéns, que estão a empreender este trabalho humano e cívico.

Os outros 50% do valor obtido na renúncia quaresmal vão ser entregues à Cáritas, com o objetivo de apoiar as vítimas dos incêndios de outubro.

“Celebrar a Páscoa é celebrar a vida humana, que não tem preço”, refere o bispo, demonstrando preocupação com a desvalorização da vida humana, dando o exemplo do abandono de idosos.

“O meu apelo desta Páscoa é que valorizemos a vida, dando-lhe sentido e semeando amor. Preocupa-me porque há uma desvalorização da vida. Aa pessoas, nomeadamente, as mais velhas começam a ser encostadas pela família, pelas autarquias, isto é, as pessoas que não têm retaguarda familiar, pela emigração, os mais velhos são esquecidos e ficam completamente abandonados”, conclui.

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