11 mar, 2018 - 11:29
O Papa Francisco convidou este domingo os fiéis a reconhecerem as suas próprias fragilidades sem, contudo, se deixarem levar pela angústia ou pelo medo.
Num tempo de quaresma, quando os católicos se preparam para a Páscoa ao longo de quarenta dias de oração e penitência, Francisco falou da importância de conhecer as próprios limites, e viver com isso de forma tranquila.
“Quando temos a coragem de reconhecer-nos por aquilo que somos, percebemos que somos pessoas chamadas a prestar contas das nossas fragilidades e dos nossos limites”, disse Francisco, na oração do Angelus, em Roma.
Mas perante esses limites, muitos acabam por ficar “presos à angústia, à inquietação pelo amanhã, ao medo da doença e da morte.”
“Isto explica porque é que tantas pessoas, procurando uma escapatória, acabem por enveredar por atalhos perigosos, como por exemplo o túnel da droga, das superstições ou de ruinosos rituais de magia”, conclui o Papa.
Em contrapartida, diz Francisco, o Cristianismo não oferece saídas fáceis, mas apresenta soluções mais duradoras. “O Cristianismo não oferece uma consolação fácil, não é um mero atalho, mas requer fé e uma vida moral sã, que recuse o mal, o egoísmo e a corrupção”, disse o Papa.