10 mar, 2018 - 22:03 • Eunice Lourenço , Susana Madureira Martins
A médica e deputada Isabel Galriça Neto, a especialista em relações internacionais Raquel Vaz Pinto e a jurista Graça Canto Moniz são três novos nomes da direção do CDS. A comissão executiva do partido, escolhida e liderada por Assunção Cristas, foi divulgada já esta noite no congresso, que decorre em Lamego este fim-de-semana.
Já para o Conselho Nacional – o principal órgão do partido entre congressos – Assunção Cristas escolheu António Lobo Xavier para primeiro nome da sua lista de candidatos a este órgão, substituindo Telmo Correia.
Galriça Neto começou por ser deputada independente pelo CDS ainda na liderança de Paulo Portas, mas já é militante e tem sido a “ponta de lança” do partido nas questões de saúde e, sobretudo, no combate à legalização da eutanásia.
A médica agora, passa a vogal da comissão executiva, o órgão restrito de direcção do CDS que é liderada, naturalmente, pela própria presidente do partido e mantém como vice-presidentes Nuno Melo, Adolfo Mesquita Nunes, Cecília Meireles e Nuno Magalhães (este por inerência das funções de líder parlamentar).
O coordenador autárquico vai ser o deputado João Rebelo (que desempenhou as funções de secretário-geral na liderança de Paulo Portas) e o secretário-geral do partido continua a ser Pedro Morais Soares.
A votação das listas para os órgãos do partido decorre este domingo de manhã. O congresso do CDS tem encerramento previsto para o início da tarde, com o habitual discurso da líder que sairá, ao que tudo indica, reeleita de Lamego e com a sua estratégia confirmada.