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Bloco de Esquerda

É difícil, mas tem de ser e ainda há tempo para mexer no Código de Trabalho

27 fev, 2018 - 08:01

O recado é da coordenadora do Bloco de Esquerda. Catarina Martins admite que as leis laborais têm sido o tema mais complicado de negociar com o PS desde 2015.

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O Bloco de Esquerda avisa o Governo que não há impossíveis e insiste na necessidade de mexer nas leis laborais para aumentar os salários.

“Tudo foi feito para baixar os salários e nós agora temos de reconstruir os direitos para aumentar os salários, por muito difícil que seja a negociação”, afirmou a coordenadora do partido, na segunda-feira à noite, num jantar-comício nas Caldas da Rainha.

“Ainda há tempo para melhorar e para fazer melhor, porque isto não foi fácil nunca – foi difícil desde o primeiro dia, todas as negociações que têm a ver com o direito do trabalho”, destacou.

Na reta final da legislatura, o Bloco de Esquerda afirma que não pode haver impossíveis e há condições para mexer em muita, “como o banco de horas individual que está no programa do Governo, os contratos a prazo e outras que, não estando no programa do Governo, têm que avançar”.

“As razões acho que são simples e que toda a gente compreende: se com recuperação de salários e pensões nós conseguimos que a economia começasse a crescer e se começasse a criar algum emprego, a única forma de continuar este movimento é continuar a recuperar salários e pensões”, insiste Catarina Martins.

Na opinião da dirigente bloquista, “não vamos continuar a recuperar salários em Portugal se não mudarmos as regras do trabalho. Porque, se fizermos um acordo para acabar com os cortes dos salários na função pública, na verdade não conseguimos recuperar os salários do privado se não mexermos na legislação laboral”.

O jantar-comício inseriu-se no âmbito das jornadas parlamentares do partido que estão a decorrer no distrito de Leiria.

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