22 fev, 2018 - 12:45
Para o Benfica, nem no tempo do Apito Dourado existe memória de uma semana com decisões tão incompreensíveis como as desta semana.
Em entrevista a Bola Branca, o vice-presidente dos encarnados, José Eduardo Moniz, critica as arbitragens do Tondela-Sporting e do Estoril-FC Porto. O primeiro teve tempo de desconto "incompreensível" e que se tornou "motivo de chacota". O segundo foi adiado por 37 dias, "data difícil de aceitar", e "fica manchado" por uma decisão do videoárbitro no primeiro golo portista, marcado em aparente fora-de-jogo.
"Nem no tempo do Apito Dourado existe memória de uma semana tão negativa e com decisões tão escandalosas com reflexos diretos nos resultados como esta semana", lamenta Moniz. "Há decisões e escolhas lamentáveis e pouco cuidadosas de árbitros e videoárbitros, tudo perante uma grande inércia das estruturas de decisão do futebol."
José Eduardo Moniz considera que "os sinais são muito preocupantes" e defende a existência de campanhas de "intoxicação" da opinião publica, criticando a "falta de pulso" de quem tem poder para decidir "medidas drásticas" para que estes comportamentos "inadmissíveis" terminem.
Vitória em decisão no "caso dos e-mails"
Em relação à decisão dos tribunais, que decidiram impedir o FC Porto de divulgar e-mails do Benfica, José Eduardo Moniz esclarece que o clube da Luz ainda não notificado, no entanto, considera boas notícias.
"A verificar-se isso, só significa que o Benfica tinha razão e que finalmente a justiça funciona e que é preciso acreditar na justiça, mesmo quando ela funciona de forma extremamente lenta", defende o dirigente. "Aquilo que temos de lamentar é o tempo que tudo isto demorou."
Moniz reforça que "estava a ser cometida uma ilegalidae", ao ser revelada "correspondência privada, que devia ter sido travada em tempo útil", embora tal não se tenha verificado. "Também competirá às autoridades judiciais investigarem as razões elas quais tal situação se verifica porque acho isso lastimável e não é admissível até para a credibilização da justiça em Portugal", sublinha.