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Regressos dominam direção de Rui Rio

17 fev, 2018 - 17:44 • Paula Caeiro Varela

Listas para os órgãos partidários são votadas no domingo. Descontentamento já atinge apoiantes do novo líder.

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Elina Fraga, ex-bastonária da Ordem dos Advogados, foi a novidade apresentada por Rui Rio para a sua direcção política. Vai ser ruma das vice-presidentes do PSD, como anunciou, este sábado, o próprio Rui Rio, que subiu ao palco do Centro de Congressos de Lisboa para anunciar os nomes escolhidos para os órgãos do partido, que vão ser eleitos na manhã de domingo.

A ex-ministra da Ciência Graça Carvalho, que chegou a ser dada para uma das vice-presidências, fica também na direcção social-demcorata, mas como vogal.

O novo líder do PSD já fechou a sua lista de "vices", toda ela feita de regressos, à excepção de Salvador Malheiro, o presidente da Câmara de Ovar e seu director de campanha.

As listas do novo líder do PSD estão, contudo, a gerar descontentamento em várias áreas, incluindo entre os seus apoiantes que não se sentem suficientemente representados. O prazo para entrega de listas termina às 19h00, mas várias fontes sociais-democratas avançaram à Renascença o elenco directivo escolhido por Rui Rio.

O primeiro vice-presidente de Rui Rio será Nuno Morais Sarmento, que foi mandatário de Rio nas diretas. Sarmento, um dos nomes fortes do barrosismo, foi ministro da Presidência e já fez parte de várias direções social-democratas. Discursou este sábado no Congresso para fazer um elogio de Marcelo Rebelo de Sousa e pedir ao Presidente da República que seja dinamizador de consensos na sociedade.

David Justino, ex-ministro da Educação e responsável pela moção de estratégia global de Rui Rio, terá outra das vice-presidências. Castro Almeida, antigo secretário de Estado e presidente da câmara de S. João da Madeira, também será "vice".

Na quota feminina, Elina Fraga junta-se ainda Isabel Meireles, especialista em assuntos europeus, que foi candidata pelo PSD a Oeiras, em 2009, contra Isaltino Morais, numas eleições em que o PSD passou a terceira força do concelho.

Nos outros órgãos, que vão ser eleitos na manhã de domingo, Rui Rio chegou a um acordo com Pedro Santana Lopes, o seu adversário nas eleições diretas de 13 de Janeiro, que garante a cada um representação equivalente à votação que tiveram (46% para Santana, 54% para Rui Rio).

Este acordo, no entanto, faz com que muitos apoiantes do novo líder, que estavam a contar com determinada representação nos órgãos do partido, tenham de ficar para trás, o que está a gerar descontentamento já manifestado à Renascença por alguns dirigentes locais.

[notícia actualizada às 18h20]

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  • Fernando
    17 fev, 2018 Sintra 18:53
    Tenham calma que todos não são demais para bater a geringonça.
  • 17 fev, 2018 aldeia 18:15
    ena!........tantos á procura de um tacho!.......
  • pois!
    17 fev, 2018 lis 18:14
    Devem querer na PdR um tipo de Cavaquismo como aquele a que tivemos submetidos durante 5 anos!...de empobrecimento e de parcialidade!

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