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Costa pede limpeza das florestas para que 2017 não se repita

17 fev, 2018 - 14:27

"Para haver fogo é necessário haver matéria combustível", disse o primeiro-ministro.

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O primeiro-ministro, António Costa, afirmou este sábado, em Caminha, que o trabalho de limpeza das florestas "é essencial" para prevenir os incêndios e pediu a colaboração de todos para Portugal "não voltar a ter um verão como o de 2017".

"O trabalho de limpeza é essencial, porque para haver fogo é necessário haver matéria combustível", disse António Costa.

Falando depois de uma viagem de duas horas pela floresta de Caminha, para se inteirar do trabalho de prevenção que está a ser feito, Costa lembrou que a defesa das matas é obrigatória por lei desde 2006, mas sublinhou que o objetivo do Governo "não é aplicar multas".

"O objetivo não é aplicar multas nem cortar verbas, mas sim cortar o mato para que não seja uma ameaça à floresta, às populações, às casas e às pessoas", enfatizou.

Como apelo ao envolvimento de todos no trabalho de prevenção, Costa sugeriu que em março, em vez da plantação de árvores para assinalar os dias do ambiente e da árvore, aconteça uma grande ação de limpeza.

"Façamos um grande mês de limpeza da floresta", apelou.

Comentários
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  • Leonel Pinto Martins
    27 fev, 2018 Coimbra 01:12
    O estado falha, pessoas morrem como nunca antes tinha acontecido neste país, todos os dias passo por inúmeras estradas públicas com árvores coladas às mesmas, mas o estado lembra-se, inventa umas contra-ordenações, quase em jeito de anedota escreve “este ano as coimas são a dobrar”... e parece que isto é tudo normal e a culpa é nossa. Foi por nossa culpa que morreram aquelas pessoas na estrada de Pedrogão, foi por nossa culpa que milhares e milhares de pessoas lutaram com os próprios meios para salvar as suas casas em Outubro, foi por nossa culpa que o SIRESP não funcionou nenhuma das vezes...! Vamos lá ter calma sr PM, faça o seu trabalho, cumpram o serviço mínimo do estado de nos proteger que nós fazemos o nosso. Podem enviar os e-mails que quiserem, mas assumam as vossas responsabilidades, não façam parecer que a culpa é nossa.

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