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Banho de multidão acolhe campeões europeus de futsal

11 fev, 2018 - 14:14

"Cada um destes jogadores merecia um pavilhão com o seu nome", disse Ricardinho, quando chegou a Lisboa.

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A selecção portuguesa de futsal foi recebida por um banho de multidão no aeroporto de Lisboa, este domingo ao início da tarde.

Aos gritos de "Portugal" e ao som de cânticos, os jogadores emergiram para o átrio principal e deram largas à sua própria alegria, exibindo o troféu aos populares. O mesmo troféu já foi com a equipa até Belém, onde foi apresentado ao Presidente da República, antes de ser entregue à Federação Portuguesa de Futebol.

Ricardinho, considerado o melhor jogador do mundo e eleito melhor do campeonato da Europa, disse aos jornalistas que o desempenho da selecção só não foi perfeito porque não ganhou nos 40 minutos, tendo que esperar pelo prolongamento.

Contudo, não poupou elogios aos seus colegas. "Fomos uma equipa mais coesa, mais forte, não largámos as mãos, fomos incríveis", afirmou.

"Esta receção é a imagem do que queremos para o futsal. Desporto não é só futebol, o futsal já mostrou que tem muita qualidade", disse ainda, referindo-se à multidão.

Ricardinho vai ser homenageado em breve pela autarquia de Gondomar, que vai dar o seu nome a um pavilhão, mas o jogador afirmou aos jornalistas que cada um dos elementos que venceu este troféu merecia um pavilhão com o seu nome.

Lesionado no jogo de ontem, Ricardinho desvalorizou as dores e disse que hoje é dia de festejar "nem que seja ao pé-cochinho".

Bruno Coelho, que marcou tanto o golo do empate como o da vitória, também falou aos jornalistas e questionado sobre se esta vitória era uma resposta a quem não tinha acreditado na selecção, disse que "independentemente de quem acreditava ou não acreditava, este título é de todos os portugueses".

Em Belém a comitiva portuguesa teve direito a discursos do ministro do Desporto, do presidente da Assembleia da República e do próprio Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, antes de tirarem a obrigatória selfie com o Chefe de Estado.

"Humildade significa fazer e ganhar cada jogo com grande consistência e cada jogo é um recomeço como se não tivesse ficado nada para trás e, depois, aquilo de que se fala pouco - rigor no trabalho. Muitas vezes, temos a teoria de que basta um génio ou talento sem trabalho para se chegar a um objetivo. Isso não existe. O mundo está cheio de génios que não chegaram a sítio nenhum por falta de trabalho", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, na sala das bicas da residência oficial do chefe de Estado.

No final ainda houve tempo para ir festejar com as centenas de adeptos que se reuniram às portas do Palácio de Belém, antes de embarcar no autocarro que os levou para Oeiras, até à Cidade do Futebol, onde vão deixar o troféu.

[Notícia actualizada às 16h00]

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