22 jan, 2018 - 15:15 • Olímpia Mairos
A Santa Casa da Misericórdia de Bragança (SCMB) inicia, esta segunda-feira, as comemorações dos 500 anos.
O provedor da SCMB, Eleutério Alves, salienta o “longo historial” da instituição e apresenta como principal desafio “continuar a responder às necessidades sociais que existem”, realçando que, actualmente, os maiores problemas se registam na área da saúde mental.
Eleutério Alves afirma que a Misericórdia está disponível para criar, em parceria com o Estado, respostas para doentes com patologias como as demências e adianta que a instituição já se encontra como “entidade disponível” para ser parceira no Plano Nacional da Saúde Mental que está a começar a ser implementado em Portugal.
Actualmente a instituição particular de solidariedade social disponibiliza respostas sociais em áreas que vão dos idosos, infância e juventude, educação, família, deficiência, saúde, acção social, cultura e disponibiliza a única casa abrigo para vítimas de violência doméstica, na região.
Segundo o provedor Eleutério Alves, a Misericórdia de Bragança é “o maior empregador privado do concelho”, com uma “transferência anual de mais de 4,5 milhões de euros, através dos recursos humanos que tem ao seu serviço”.
“Significa que tem um peso económico grande, para além de tudo aquilo que induz a montante da instituição, isto é, outras empresas que são criadas para responder às necessidades da instituição”, acrescenta.
A Santa Casa da Misericórdia de Bragança atende diariamente 1.200 utentes e emprega 340 pessoas.
O programa das comemorações, sob o lema “500 anos a fazer bem”, vai prolongar-se até ao final do ano e em cada mês vai contemplar as práticas e serviços prestados pela instituição.
O ponto alto das comemorações está marcado para Julho, quando a instituição completa os cinco séculos de existência e contará com a presença do Presidente da República, “faltando confirmar se será no dia 5 ou 6, o que vai depender da agenda de Marcelo Rebelo de Sousa”, adianta o provedor da SCMB.