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Oito balcões dos CTT fecharam esta sexta-feira para nunca mais abrir

19 jan, 2018 - 16:09

Os serviços prestados nestes oito pontos de acesso passam, a partir de agora, a ser prestados por outros pontos de acesso que distam a uma média de mil metros dos anteriores, afirmam os Correios.

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Oito estações dos CTT nos concelhos de Lisboa, Loulé, Sintra, Barreiro, Aveiro e Águeda fecharam esta sexta-feira, no âmbito do plano de reestruturação da empresa, que tinha já levado ao encerramento da estação madeirense Arco da Calheta, informou a empresa.

Fonte dos CTT avançou à agência Lusa que foram fechadas as estações de Avenida (Loulé), Filipa de Lencastre (Sintra), Junqueira (Lisboa), Lavradio (Barreiro), Olaias (Lisboa), Socorro (Lisboa), Universidade (Aveiro) e Barrosinhas (Águeda).

De acordo com os CTT, os "serviços prestados nestes oito pontos de acesso passam, a partir de hoje, a ser prestados por outros pontos de acesso que distam a uma média de mil metros dos anteriores".

"Estes oito pontos fazem parte dos 22 que, no início do mês, os CTT confirmaram serem objeto de ajustamento da rede de oferta. Este ajustamento será concretizado ao longo do primeiro trimestre, tendo-se já iniciado. Os CTT pretendem, simultaneamente, abrir 14 novos pontos de acesso de modo a complementar este ajustamento".

Ainda de acordo com os CTT, o ajustamento da rede de pontos de acesso "em nada afeta a distribuição postal, realizada pelos carteiros dos CTT, que são uma rede totalmente autónoma da rede de atendimento".

O posto do Arco da Calheta, no concelho da Calheta, na Madeira, que também estava na lista, foi encerrado recentemente, mas a zona terá um novo ponto de acesso aos serviços.

Os CTT confirmaram a 2 de Janeiro o fecho de 22 lojas no âmbito do plano de reestruturação, que, segundo a Comissão de Trabalhadores dos Correios de Portugal, vai afetar 53 postos de trabalho.

A empresa referiu que o encerramento de 22 lojas situadas de norte a sul do país e nas ilhas "não coloca em causa o serviço de proximidade às populações e aos clientes, uma vez que existem outros pontos de acesso nas zonas respetivas que dão total garantia na resposta às necessidades face à procura existente".

Em causa estão os seguintes balcões: Junqueira (concelho de Lisboa), Avenida (Loulé), Universidade (Aveiro), Termas de São Vicente (Penafiel), Socorro (Lisboa), Riba de Ave (Vila Nova de Famalicão), Paços de Brandão (Santa Maria da Feira), Lavradio (Barreiro), Galiza (Porto), Freamunde (Paços de Ferreira), Filipa de Lencastre (Sintra), Olaias (Lisboa), Camarate (Loures), Calheta (Ponta Delgada), Barrosinhas (Águeda), Asprela (Porto), Areosa (Gondomar), Araucária (Vila Real), Alpiarça, Alferrarede (Abrantes), Aldeia de Paio Pires (Seixal) e Arco da Calheta (Calheta, na Madeira).

A decisão de encerramento motivou já críticas de autarquias e utentes.

Com a abertura dos 14 pontos de acesso - dos quais já se conhece, por exemplo, os de Termas de São Vicente (Penafiel), Arco da Calheta (Calheta) e Lavradio (Barreiro) -, os CTT "garantem que em todas as localizações" das 22 lojas que serão encerradas "a população mantém acesso ao atendimento dos CTT a um quilómetro ou menos da anterior localização".

Depois da conclusão desta operação, os CTT afirmam que haverá "uma redução máxima de oito pontos de acesso, resultado do encerramento/transformação de 22 lojas próprias e da abertura de 14 novos postos de correio".

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