16 jan, 2018 - 20:28
A Câmara de Cascais assegura que a bancada Norte do estádio António Coimbra da Mota, que sofreu um abatimento durante o Estoril – FC Porto, cumpre todas as regras.
A autarquia esclarece, em comunicado, que o alargamento do estádio “é uma obra que não carece de licenciamento, uma vez que se trata de um equipamento municipal”.
“O projecto foi analisado por uma vasta equipa de técnicos qualificados, tanto da Câmara Municipal de Cascais como de organizações externas”, refere a nota.
O município confirma que o estádio está localizado em terrenos da Rede Agrícola Nacional (RAN) e que tal não impede a construção de equipamentos, como a bancada em causa.
“O terreno onde está implementado o Estádio está tipificado como Rede Agrícola Nacional. A RAN não exclui a construção de equipamentos, quadro legal em que se integra um Estádio Municipal (equipamento desportivo), instalado naqueles terrenos há mais de 70 anos.”
De acordo com a autarquia de Cascais, “a obra foi vistoriada pelas entidades nacionais e internacionais competentes, atendendo a que a nova bancada veio cumprir um requisito da UEFA”.
“Mais, as instalações do Estádio são vistoriadas pela Liga Portuguesa de Futebol e demais entidades no arranque de cada época”, sublinha.
A Câmara de Cascais vai continuar a acompanhar o processo, “aguardando o parecer final do Laboratório Nacional de Engenharia Civil" que vai inspecionar as condições de segurança na bancada Norte do estádio António Coimbra da Mota.
A bancada em causa sofreu um afundamento na zona central, de acordo com o Estoril Praia, durante o jogo de segunda-feira, entre canarinhos e o FC Porto, a contar para a 18ª jornada do campeonato.
Os adeptos foram retirados daquela zona do estádio ao intervalo e, depois de alguns minutos de incerteza, o jogo acabou por ser adiado por falta de condições de segurança.