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Passos Coelho. "Saio de bem comigo e com os outros"

13 jan, 2018 - 15:19

Mais de 70 mil militantes do PSD vão poder escolher o próximo presidente social-democrata e sucessor de Pedro Passos Coelho nas eleições diretas disputadas entre Pedro Santana Lopes e Rui Rio.

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O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, espera que o próximo líder do partido possa ganhar as eleições legislativas e possa governar, salientando que para tal terá de ter "o apoio significativo" dos portugueses.

"Eu ganhei eleições e não pude governar", recordou, depois de exercer o seu direito de voto nas eleições diretas para a escolha do seu sucessor.

Sobre o seu futuro, garantiu que não estará na primeira linha de atividade partidária, mas assegurou que continuará a acompanhar a vida do PSD: "Saio de bem comigo e com os outros", disse.

Passos Coelho anunciou em 3 de Outubro que não se recandidataria ao cargo que ocupa desde Março de 2010, na sequência dos resultados das eleições autárquicas de 1 de Outubro.

Mais de 70 mil militantes do PSD vão poder escolher o próximo presidente social-democrata e sucessor de Pedro Passos Coelho nas eleições diretas disputadas entre Pedro Santana Lopes e Rui Rio.

De acordo com a secretaria-geral do PSD, os militantes com quotas pagas até ao fecho dos cadernos eleitorais (15 de dezembro) e que podem votar hoje são 70.385, universo eleitoral semelhante ao de outras diretas em que houve disputa.

As eleições internas no PSD decorrem hoje entre as 14h00 e as 20h00, em 396 mesas de voto distribuídas em Portugal continental, Açores, Madeira, Europa e Fora da Europa, estando envolvidas cerca de 2.800 pessoas no processo eleitoral.

Além do próximo presidente do PSD, os militantes sociais-democratas elegerão ainda os delegados ao Congresso, que se realizará entre 16 e 18 de fevereiro, em Lisboa, onde tomará posse o novo presidente do partido e serão eleitos os órgãos nacionais.

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  • JULIO
    13 jan, 2018 vila verde 20:02
    Obrigado Pedro pur nos teres livrado do caminho da grécia e da respetiva miséria que alguns queriam para o pais e agora comem à custa da conjuntura mundial e sem mescher uma palha
  • Cidadao
    13 jan, 2018 Lisboa 17:43
    Não, não sai: sai ressabiado, amargurado, cheio de ódio e ressentimento, por ter sido impedido de ter mais 4,5 anos de governação de Agressão Nacional, que foi o que fêz nos 4,5 anos anteriores, com a cumplicidade do inquilino de Belém na altura. Além da sinistra fraude que foi a Campanha Eleitoral de 2011 onde apresentou um programa de governo que uma vez ganhas as eleições, foi metido na gaveta e apareceu com um outro completamente diferente, que se tivesse visto a luz do dia antes das eleições, o PSD nunca teria ganho, teve 4,5 anos cheio de prazer na governação contra as pessoas, enquanto nos massacrava com "reestruturações" - leia-se despedimentos e cortes, atrás de cortes tanto de salários como de pensões- "fazer mais, com menos" - leia-se fecho indiscriminado de serviços de apoio publicos, fim da contratação colectiva, alteração da Legislação Laboral a favor dos grandes interesses económicos, etc, etc. Foi o partido mais votado em 2015 - coisa diferente de ter ganho eleições, se tivesse ganho, teria sido primeiro-ministro, o que não foi, apesar do cavaquinho o ter chamado para tal - apenas e só devido a uma campanha miserável do PS, de haver demasiados Socratistas a rodear A.C. e de pelo menos 400 mil portugueses empurrados para fora do País devido à sua governação, não lhe poderem "agradecer" devidamente " mediante votos, a nova" oportunidade" que foi ficarem desempregados ou terem empregozeco a receber 2,5€ à hora. Vá e leve saudades, que é coisa que cá não deixa.

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