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Mais plástico do que peixe no mar? Estamos no mau caminho

26 dez, 2017 - 14:28

A Quercus diz que a produção de plástico é insustentável. O que mais sofre são os oceanos e o que lá vive.

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A produção de plástico vai aumentar 40% nos próximos anos, em resultado de 180 mil milhões de dólares de investimento em fábricas de plástico bruto nos EUA, desde 2010.

A tendência vem já desde o tempo em que Obama ocupava a Casa Branca, mas não é exclusiva dos EUA, explica João Branco, presidente da Quercus.

"Isto é deveras preocupante porque nós já sabemos que o plástico está a tornar-se insustentável nomeadamente no lixo oceânico. O mercado é totalmente liberal no que respeita à produção de plásticos descartáveis.”

“Defendemos, há muito, que deve haver restrições governamentais à produção, também em Portugal. Isto não acontece apenas nos EUA, acontece em todo o mundo e também no nosso país”, explica.

As restrições, considera a Quercus, não podem limitar-se aos sacos de plástico. “Tem que haver proibição aos plásticos descartáveis, mas deve haver também uma redução gradual, mas forte, à utilização de embalagens de plástico.”

“Temos plástico em tudo...nas embalagens de iogurte, do presunto, do champô, nos refrigerantes. E tudo isto alimenta a industria.”

A maior preocupação é mesmo a poluição nos oceanos, até porque, como explica João Branco, se tudo continuar como está, “temos estudos sérios a dizer-nos que em 2050 vai haver mais plástico do que peixe nos oceanos.”

Comentários
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  • Manuel Rodrigues
    26 dez, 2017 Leiria 19:52
    Quando os governos mundiais fazem cimeiras para este problema ?
  • Joao Sem Paciencia
    26 dez, 2017 LX 17:46
    ACORDEM PARA A VIDA!!! Isto é população a mais, população a mais, população a mais, população a mais, população a mais, população a mais, população a mais, população a mais, população a mais, população a mais, população a mais, população a mais, população a mais, população a mais, população a mais, .....
  • Carlos Candeias
    26 dez, 2017 SETUBAL 17:15
    Porque não obrigar todos os paises a limparem os oceanos do lixo que neles despejam ? è uma forma muito saudavel de os responsabilizar e em vez de andarem em manobras militares para aqui e para ali seria uma enorme tarefa em prol da humanidade coocarem as suas frotas militares na limpeza dos oceanos. Ao mesmo tempo sujeitar as populações a uma grande campanha contra o despejo de plastico e não só nos oceanos. Eles são a fonte principal em termos do oxigenio que respiramos e são também a fonte enorme na nossa cadeia alimentar. Para a frente com uma enorme campanha contra o lixo plastico e não só nos oceanos. Preserve se o que temos de melhor no mundo. Quando a nossa casa (pleneta Terra) se desmoronar porque não temos mais condiçõpes de a habitar então vamos ver o que nos vai custar. É a nossa propria vida que se vai e a do nosso planeta também. ACORDEM.
  • jose leal
    26 dez, 2017 leiria 17:08
    Fico espantado quando ninguém refere que este mal deve ser corrigido na origem. Bastava para isso obrigar a indústria da embalagem substituir os materiais actuais por outros degradáveis e amigos ambiente. Porque raio não voltamos aos sacos de papel para as compras ??? não porque assim dá mais dinheiro a ganhar aos lobbies instalados . E porque raio que não voltamos a usar o sabonete em vez de gel de banho que inunda o ambiente de lixo plástico que demora dezenas de anos a desaparecer, pois a indústria "embebeda-nos" com estas tendências e depois a factura ambiental vão pagar os nossos filhos e netos. Enfim o homem nem para si é bom e tudo pode ser alterado por nós individualmente, todos juntos, as formiguinhas.
  • Lurdes
    26 dez, 2017 Leiria 16:54
    Seja como for, degradando ou não, atirar o lixo para qualquer lado é já em si um acto de sabotagem. Todos as questões problemáticas merecem ser abordadas e está não é menos relevante do qualquer outra. Se formos a chamar para aqui outros flagelos, então Falemos sobre os bebés cujas mães se recusam redondamente de os amamentar. Alguém dá importância a essa questão? Para mim é um tema pouco abordado e muito importante.
  • Lurdes
    26 dez, 2017 Leiria 16:37
    É preciso salientar que, se há lixo espalhado por todo o lado é porque há porcos a espalhá-lo. É uma questão de carácter. Mesmo com proibições, haverá sempre "chungosos" a atirar o lixo para qualquer lado. Tem que existir dentro da pessoa, RESPEITAR.
  • Francisco Torres
    26 dez, 2017 Viana do Castelo 16:34
    Se queremos ser sérios, teremos de abortar a problemática de forma isenta, na base da ciência e abster de cargas manipulativas. Assim os plástico num prazo de 1 ano em água salgada entram em processo de degradação. Não querendo suportar de que o mar seja a lixeira da humanidade, tudo pelo contrário, baseado num atitude responsável, mas de todo não extremista como o jornaleiro de serviço nos quer transmitir, com manipulação e ocultação de factos científicos. Andam uns tais ecologistas, que não são mais do que uns manipuladores de serviço, pagos a peso de ouro, com verbas que ninguém sabe as origens e justificadas, auto nomeiam-se consciências e autoridades ecológicas, num formato e métodos fascista, com o único objectivo da manipulação da opinião publica. Joseph Goebbles não seria capaz de fazer melhor!!!
  • No país da diversão
    26 dez, 2017 Lisboa 16:29
    No país da diversão vale quase tudo para desviar a atenção do essencial e manipular as pessoas. E para quando acabar com a hipocrisia e pensar nas pessoas como os sem abrigo?
  • Lurdes
    26 dez, 2017 Leiria 16:29
    Não há dúvida que estamos no mau caminho. Quanto mais nos proclamamos civilizados mais atentados cometemos contra a vida na terra. É uma praga mundial mas falando no que se passa por cá, basta ir ao mercado ver a pouca vergonha que por lá se verifica. Só na cidade de Leiria, depois do mercado, são centenas de sacos a rebolar pelas ruas, passeios e rio. É chocante isto acontecer mesmo debaixo do nariz das (des)autoridades. Uma POUCA VERGONHA. Isto acontece de norte a sul porque somos uma cultura de badalhocos. Paga o justo pelo pecador.
  • rib
    26 dez, 2017 PORTO 15:48
    Desculpem, isto já mete nojo, então porque não se legisla no sentido de proibir, pelo menos, os sacos de plástico dos supermercados substituindo-os por de papel como bom exemplo nos Estados Unidos. Estes grupos ambientalistas, Quercus e outros não estão a fazer bem o seu trabalho. Se estamos a matar a natureza também nos matamos a nós próprios e não fazemos nada? Proibição total do plástico ou regras muito rígidas para o utilizador. Fazer campanhas nesse sentido nos meios de comunicação social, nas escolas, em tudo quanto é sítio, cartazes nas ruas, sensibilizar fortemente os cidadãos para o problema...

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