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Assembleia Geral da ONU pede aos EUA que voltem atrás sobre Jerusalém

21 dez, 2017 - 17:24

A proposta recebeu o voto favorável de 128 países, 35 abstiveram e apenas nove votaram contra.

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Assembleia geral da ONU pedem aos EUA que voltem atrás sobre Jerusalém
Assembleia geral da ONU pedem aos EUA que voltem atrás sobre Jerusalém

A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou esta quinta-feira uma recomendação para que os Estados Unidos voltem atrás no reconhecimento de Jerusalém com capital de Israel.

A proposta, apresentada por Iémen e Turquia, recebeu o voto favorável de 128 países, 35 abstiveram-se e apenas nove votaram contra.

O reconhecimento dos Estados Unidos foi declarado "nulo e sem efeito".

A decisão da Assembleia Geral da ONU é uma "vitória para a Palestina", afirmou o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas.

Israel foi um dos nove países a votar contra. Em comunicado, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu agradece ao Presidente dos Estados Unidos por ter reconhecido Jerusalém como capital do Estado judaico.

Já a Turquia congratulou-se pela decisão da Assembleia Geral da ONU. "A dignidade e soberania não estão à venda", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros.

Antes da votação, a embaixador norte-americana nas Nações Unidas lançou um derradeiro aviso à Assembleia Geral.

“Os Estados Unidos vão recordar este dia em que foram escolhidos para ataque na Assembleia Geral das Nações Unidas pelo simples acto de exercermos o nosso direito enquanto nação soberana”, declarou Nikki Haley.

A recomendação foi aprovada esta quinta-feira apesar da pressão exercida nos últimos dias pelo Presidente norte-americano. Donald Trump chegou a ameaçar cortar ajudas aos países que aprovassem a recomendação.

Comentários
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  • Daniel Borges
    22 dez, 2017 Norwich 01:14
    Rússia anexou Criméia ilegalmente, contudo é inegável o facto de os cidadãos da área em questão terem facilitado e aprovado esta anexacao, e é inegável a ligação histórica e cultural. A separação da Criméia aconteceu através de separatistas ucranianos, ou seja pro russos, que era apoiados pela a Rússia financeiramente e militarmente. Alias, um referendo na região foi realizado e o resultado foi que um maioria gigante queria a anexação russa da Criméia. Este referendo foi organizado pelo governo ucraniano, que não reconhece a Criméia enquanto território Russo. Criméia só é reconhecida enquanto terriotorio russo por 10 paises. Sendo que não é reconhecido pela ONU, dai a que a Rússia sofra de sancoes, pois o seu anexamento foi feito sobretudo e inicialmente militarmente. O caso do Tibete é ainda mais fácil de se perceber já que esta regiao, desda a queda do império no sec VII, nunca foi totalmente independente, tendo sido controlo por mongóis e chineses. Apesar de ser consedida uma autonomiadade aos lideres da regiao Contudo, aquando da Revolução que ditou a criação da Republica Popu. Da China, existiram invasões ao Tibete, que levou a que o simbólico controlo que a China tinha sobre a região, fosse repudiado e que levou a declaração da independência apos a revolução, e apos o governo chines ter pedido desculpa pelas acoes anterior da dinastia quing. Pedido de desculpa ignorado pelo líder tiberiano, dalai lama. Ou seja o Tibete esteve maioritariamente em posse chinesa
  • Daniel Borges
    22 dez, 2017 Norwich 00:45
    Os EUA não são um estado soberano, que reconhece Jerusalém, enquanto capital de Israel. Mas então só porque são um estado soberano os outros 128 não o são? E não podem ser contra uma decisão dos EUA que é completamente idiotoca e que só fumenta mais caos na região. Aliás isso só comprova ainda mais a relação entre estes dois paises, e o sistema politico americano. Todos os presidentes estadunidense tem de pro israelitas, senão não chegam ao cargo mais elevado do pais, todos os presidentes ou canditados tem de ser pro-israel devido a importancia desde pais em termos de localizacao. Equanto EUA tiverem essa relacao com Israel, terão uma base gigantesca de apoio e de manobra no Médio Oriente. Não é surpresa nenhuma que Israel seja o pais mais estável da área, já que o mesmo recebe imenso apoio financeiro e militar dos EUA, ao contrario dos paises circundante. Faixa de Gaza é constantente bombardeada pelos "bons" democráticos israelitas, e só o conseguem, devido ao financiamento americano. A esperança media de vida na faixa de Gaza é de 18 anos. Israel só é pelos EUA, porque estes garantem uma entrada ao médio oriente . E Israel utiliza este financiamento e Armento contra a palestina de forma a ganhar um controlo ilegal e forcado de zonas e cidades como é o caso de Jerusalem oriental e faixa de Gaza, já que este é uma ameça ao controlo da Coata mediterrânea, dai a que sejam mais estáveis que os outros paises.
  • carlos coutinho
    21 dez, 2017 kensworth 22:43
    Pode ser que isto ajude a evitar a reeleicao do trump
  • tuga
    21 dez, 2017 norte 20:54
    oh joão , o teu comentário seria para rir se não se tratasse de uma tragédia !!! os teus amigos ,de democratas só têm o nome!! quem tem ganho com as guerras na região!???? é curioso que com tanta guerra á volta , parece que as bombas se têm desviado da terra dos teus amigos democratas!! aliás os teus amigosb têm prosperadoi bem !! as ameaças que fazem são tipicas do nome " canalha " que aplicas aos outros !! quanto ao isis , sabemos bem quem são os financiadores e fornecedores!
  • Manuel Fernandes
    21 dez, 2017 Barreiro 20:21
    Os norte-americanos, governados de facto pelos sionistas, querem fomentar o antissemitismo com esta violação do Direito Internacional. Porque Jerusalém Oriental é um território com significado e património religioso para as três religiões abraâmicas e habitado não só por palestinos muçulmanos mas também por palestinos cristãos e árabes cristãos.
  • carlos T
    21 dez, 2017 Évora 19:42
    Só a guerra resolve conflitos em zonas onde as posições são demasiado extremadas e quando uma das partes está armada até aos dentes pelos EUA. Ninguém vai desistir das suas posições, nem Israel, nem os palestinianos, mas estes mais dia menos dia serão expulsos por Israel. Quanto aos russos, apesar de não haver uma história religiosa por detrás do retomar na sua posse parte do seu território, que o líder soviético Nikita Khrushchev, em 1954 a entregou à Republica da Ucrânia, tal como os americanos se instalaram desde a II grande Guerra em bases navais e militares no Japão, Guantanamo, em Cuba e em outras largas centenas de bases militares por esse mundo fora, somando perto de 800 bases, etc
  • carlos T
    21 dez, 2017 Évora 18:51
    Só a guerra resolve conflitos em zonas onde as posições são demasiado extremadas e quando uma das partes está armada até aos dentes pelos EUA. Ninguém vai desistir das suas posições, nem Israel, nem os palestinianos, mas estes mais dia menos dia serão expulsos por Israel. Quanto aos russos, apesar de não haver uma história religiosa por detrás do retomar na sua posse parte do seu território, que o líder soviético Nikita Khrushchev, em 1954 a entregou à Republica da Ucrânia, tal como os americanos se instalaram desde a II grande Guerra em bases navais e militares no Japão, Guantanamo, em Cuba e em outras largas centenas de bases militares por esse mundo fora, somando perto de 800 bases, etc
  • José
    21 dez, 2017 Leiria 18:24
    Engraçado como devagar e devagarinho lá vão levando a água ao seu moinho....
  • MASQUEGRACINHA
    21 dez, 2017 TERRADOMEIO 18:13
    O que mais me espanta é os EUA ligarem tanto ao assunto... O que me leva a crer que o tal de voto da Assembleia Geral, que não é vinculativo nem, tanto quanto sei, serve para coisa nenhuma, afinal tem alguma importância. Qual será, para os EUA espernearem tanto com a opinião de uns paísezitos que declaradamente desprezam? Depois, ele é tirar notas, tirar apoios, fazer listas... safa, estão mesmo amuados, ou então o Trump esqueceu-se de tomar os comprimidos, o que também é perfeitamente possível. Faziam bem era saírem da ONU: eram eles contra o mundo, tal como já é, mas sem andarem a usar, abusar e gozar os outros em assembleias de circo. Aposto que a decisão era votada maioritariamente a favor, sem abstenções e com aplauso de pé. Enquanto a porcaria arqueológica e absolutamente anti-democrática do poder de veto existir, as Nações Unidas não servem para nada que interesse à larguíssima maioria das nações. Bom, pelo menos a Assembleia portou-se benzinho... é melhor os EUA fazerem a lista ao contrário, em vez de ser a dos contras ser a dos prós e dos sem opinião, dá-lhes muito menos trabalho e gastam muito menos papel - logo, ajudam o ambiente, que é uma das causas que mais defendem. Se não, sugiro o uso de um rolo de papel higiénico reciclado, para que a lista dos inimigos caiba e... continuem a ajudar o ambiente!
  • Pedro
    21 dez, 2017 Porto 18:07
    O "João" já falou por mim...

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