19 dez, 2017 - 00:43
A nova estratégia de segurança nacional dos Estados Unidos admite que a Rússia tentou influenciar as eleições de 2016. Na apresentação do documento, o Presidente Donald Trump disse que Moscovo e a China são “potências rivais”.
O chefe de Estado apresentou esta segunda-feira as linhas gerais da estratégia, mas não fez referência às interferências russas.
No seu discurso referiu que os Estados Unidos estão “envolvidos numa nova era de concorrência” e considerou a Rússia e a China como obstáculos à hegemonia norte-americana.
Para Trump, Moscovo e Pequim são “potências rivais” que procuram “desafiar a influência americana, valores e riqueza”.
“Tentaremos construir uma grande parceria com essas e outras nações, mas de uma maneira que proteja sempre os nossos interesses nacionais.”
Um exemplo de parceria apontado por Trump foi o alerta norte-americano que impediu um atentado terrorista em solo russo.
As palavras de Trump são mais suaves do que as utilizadas na nova estratégia de segurança nacional dos Estados Unidos.
O documento considera que Rússia e China são “poderes revisionistas” que procuram “moldar um mundo antiético aos valores e interesses dos Estados Unidos”.