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Papa aponta os pecados do jornalismo: desinformação, calúnia e difamação

16 dez, 2017 - 13:54

No encontro do Papa com os vários organismos de comunicação social, ficou clara ainda a urgência de “manter vivo o pluralismo” e a “liberdade de expressão” nos media.

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O Papa destacou este sábado no Vaticano a importância de lutar pela preservação de uma comunicação social que “informe verdadeiramente” e seja voz “mais próxima possível da realidade” do mundo e dos seus problemas.

Francisco alertou para os pecados do jornalismo: "Que não se caia no maior pecado da comunicação: a desinformação, dizendo apenas uma parte, a calúnia, que é sensacionalista, ou a difamação, procurando coisas já ultrapassadas, antigas, e trazendo-as à atualidade. Estes são pecados gravissimos, que destroem o coração do jornalista e das pessoas”.

Numa mensagem deixada durante uma audiência com os membros da União Italiana de Periódicos e de Imprensa e da Federação Italiana de Semanários Católicos, Francisco salientou “a voz dos media, livre e responsável, é essencial para o crescimento de qualquer sociedade democrática” e para o desenvolvimento no público de “um sentido crítico saudável que o faça fazer as perguntas que interessam e chegar às conclusões mais necessárias”.

“Desta forma, evitamos ir constantemente ao sabor de slogans fáceis ou de campanhas de informação extemporâneas, que deixam transparecer a intenção de manipular a realidade, a opinião e as próprias pessoas, à base de rumores mediáticos inúteis”, sustentou.

O presidente da União Italiana de Periódicos e de Imprensa (USPI), Giorgio Zucchelli, apontou que preservar esses bens é hoje cada vez mais necessário, numa altura em que o pluralismo e a liberdade de expressão estão “em risco de ser condicionados por grandes corporações nas mãos de poucos”.

Aquele responsável recordou ainda que o trabalho dos media é “cada vez mais difícil”, devido aos fracos meios económicos disponiveis para a maioria dos órgãos de comunicação social, situação a que não escapam os meios católicos, sobretudo nas dioceses, apontou Giorgio Zucchelli.

Comentários
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  • F. Almeida
    18 dez, 2017 Porto 00:54
    Em Portugal o jornalismo tem sido desinformação, calunia e difamação. Não é por acaso que o primeiro ministro ja' é mais conhecido pelo ANTO'NIO DAS COSTAS LARGAS...
  • RAINHA MARIA
    17 dez, 2017 rainhamaria.com.br 13:07
    b) Jornalistas Chegou a hora para dizer categoricamente: basta de mentira! Livrem-se das cadeias da mentalidade do politicamente correto. Aquando da ocorrência do tsunami da Asia, uma mãe desnaturada preparava-se para vender a filha de 12 anos a pedófilos da Europa, todavia, no momento de receber o dinheiro, as ondas inundaram o local onde se encontravam e fê-los sucumbir. A menina, a única que se salvou, durante 7 dias e noites ficou ao sabor das ondas do oceano. Quando as ondas a devolveram de volta para a praia houve comoção. Milagrosamente resgatada, a menina rezava à Imaculada Virgem Maria, a Senhora que a defendeu dos tubarões e de morrer afogada. Estranhamente, aquela criança Islâmica não conhecia a Mãe de Deus. Os poderes do inferno não permitiriam que o mundo soubesse quem milagrosamente salvou a menina e os meios de comunicação silenciaram o caso. Se este caso acontecesse nos Estados Unidos ou na Europa, também o mundo não o conheceria. É assim a chamada correção política maçónica. Os senhores jornalistas bem sabem como são atualmente escravizados pelos vossos patrões e gestores atentos a tudo o que é politicamente corretos. Os maçons apresentam-se ao mundo como iluminados e progressistas, mas na verdade eles são mais perigosos que os animais!
  • Mario
    17 dez, 2017 Portugal 02:12
    Mas qual pecado isso nao existe nem existe o tal Deus poderoso que nunca mudou nada nem castiga os culpados de crimes de toda a espécie, pois tudo me leva a crer que se existe esse dito Deus ainda os proteja tornando-os mais ricos e poderosos e os pobres mais miseráveis, Afinal onde esta essa justiça divina tao apregoada....
  • António Manuel da Co
    16 dez, 2017 Castelo Branco 16:04
    E verdade que o Santo Padre (Papa Francisco), temp sido de uma forma crítico no zentido construtivo em relação à Comunicação Social. Nos tempos que correm... a má notícia é que rende milhões; a vida privada dos Cidadãos está postaemcausaa cada momento.A mentira e o orecordar o passado é um mau presságio e, acima de tudo põem em causa o bom nome e a honra de Pessoas e aInstituicoes.Ora isto é péssimo serviço dosorfaos de Comunicação Social; tanto mais que o responsavel ou responsáveis que autorizam estas notícias no âmbito da menrira, devassar sem morivo aparente o ser humano na Praça Pública, não é nem pode ser um bom serviço prestado ao Público. seviu nos tempos que correm... tanta irresponsabilidade de quem é responsavel pela notícia e posteriomente corre logo para o compamheiro a fim de a editar. Péssimo Serviço em pleno século XXI.

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