15 dez, 2017 - 16:07
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O pianista Mário Laginha, amigo de Manuel Aires Mateus, vencedor do Prémio Pessoa deste ano, soube pela Renascença da distinção e mostrou-se “mesmo muito feliz com a notícia”.
“Vejo com enorme alegria, porque é um arquitecto e uma pessoa tão brilhante, tão dedicado à sua arte e tão preocupado em fazer com que de certa maneira o mundo seja melhor, que haja mais cuidado com o que se controi e onde se constrói”, afirma.
Outra reacção recolhida pela Renascença foi a de João Belo Rodeia, antigo presidente da Ordem dos Arquitectos, que confirma a dedicação de Manuel Aires Mateus à profissão e destaca a capacidade transformadora da obra.
“É um prémio que traduz a entrega que ele tem ao trabalho total – é uma imersão total há muitos anos, permanente – que premeia a investigação, o trabalho dele é sempre de investigação e prospecção permanente; que premeia também a beleza que vai entregando ao mundo e partilhando, porque os edifícios são transformadores da paisagem, da cidade e tentam melhorá-la para todos”, começa por enumerar.
“Nesse sentido, premeia também a dimensão social da própria arquitectura pela capacidade que os projectos e as obras do Manuel Aires Mateus têm no sentido da transformação da paisagem da cidade”, sublinha.
Ao início da tarde, a Renascença falou com o próprio Manuel Aires Mateus, que esteve em directo no noticiário das 13h00 e destacou a importância do prémio para si e para toda a equipa com quem trabalha.
Na sua opinião, o mais importante são os projectos que faz em Portugal e dos quais são exemplo o novo edifício da sede da EDP, na Avenida 24 de Julho (Lisboa), e o Centro de Artes de Sines.
Ainda no conjunto das reacções, o ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, considera Manuel Aires Mateus "um nome incontornável da arquitectura" desde “há muito”.
Numa nota enviada às redações, Castro Mendes destaca o traço contemporâneo e inovador de Aires Mateus, que “felicita calorosamente”, lembrando ainda a “obra que ultrapassa fronteiras”.