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​“Não deixemos que nos roubem o autêntico Natal”, pede bispo de Leiria-Fátima

13 dez, 2017 - 14:48 • Ângela Roque

D. António Marto lamenta que muitos façam desta época uma mera festa “de consumismo”, e pede aos cristãos que não esqueçam e ajudem os mais pobres e as vítimas dos incêndios florestais.

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Na mensagem para o Natal de 2017 o bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, lembra que esta é uma “quadra de alegria” para muitos, mas também de “tristeza, solidão e drama” para outros.

Embora haja quem a reduza a uma “mera festa mundana de consumismo, para preencher por vezes um vazio interior”, para os cristãos “o verdadeiro Natal” tem de gerar “um novo despertar de fraternidade, partilha e solidariedade” com os que à volta conhecem a “pobreza” e a “precariedade”, sublinha.

Deixa, por isso, o apelo: “não deixemos que nos roubem o autêntico Natal”, que deve ser “celebrado e vivido na fé, na alegria, na generosidade e na esperança”.

Na mensagem, publicada no site da diocese de Leiria-Fátima, D. António Marto pede uma atenção especial “aos irmãos necessitados”. “Neste Natal não podemos faltar-lhes com a nossa solidariedade generosa”, sublinha, recordando “de modo particular as vítimas dos incêndios” deste ano.

“Benditas as mãos que se abrem para acolher os pobres e socorrê-los: são mãos que levam esperança. Benditas as mãos que superam toda a barreira de cultura, religião e nacionalidade, derramando óleo de consolação nas chagas da humanidade” escreve, ainda, o bispo de Leiria-Fátima, citando a mensagem do Papa Francisco para o primeiro Dia Mundial dos Pobres, que se assinalou em Novembro.

D. António Marto apela, ainda, “à participação de todos” na campanha ‘10 milhões de Estrelas – um gesto pela paz’, da Cáritas Portuguesa, e que consiste na aquisição de uma vela, no valor de 1 euro cada, para acender na noite de Natal. 65 por cento das receitas desta campanha revertem para os projetos solidários das diversas Cáritas diocesanas, e 35 por cento para as vítimas dos fogos florestais em Portugal.

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  • A.COELHINHO
    13 dez, 2017 matosinhos 16:44
    Ah! Que poético!

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